Quarta-feira, 19 de abril de 2023 - 15h28

A violência sexual contra mulheres é discutida e enfrentada
por meio de políticas públicas criadas pela Prefeitura de Porto Velho. Na
saúde, o atendimento às vítimas a partir de 12 anos é realizado de forma
integral pela Maternidade Municipal Mãe Esperança.
A unidade funciona em regime de plantão 24 horas, com
sistema de portas abertas, e são disponibilizados exames, profilaxias e
encaminhamentos para a Rede de Proteção. O acolhimento é feito por uma equipe
multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem,
psicólogos e assistentes sociais, preparados para oferecer atenção integral à
mulher.
Karígina Gomes, assistente social na Maternidade Municipal,
explica que o trauma da violência sexual pode causar à vítima transtornos
físicos e psicológicos irreversíveis, e o atendimento humanizado é fundamental
durante a recepção das pacientes.
“As vítimas de violência ao chegarem nas Unidades de saúde
sentem-se muito envergonhadas e humilhadas, têm medo de terem suas intimidades
expostas, temem pela sua segurança pessoal e de seus familiares, além do medo
de serem culpabilizadas pela violência sofrida. Compreender os obstáculos que
se colocam para a superação da violência amplia as possibilidades de cuidado. É
necessário um olhar diferenciado e acolhedor para identificação da demanda e
resolutividade na assistência prestada”, afirma.
Após o atendimento de urgência, as mulheres são
encaminhadas para acompanhamento ambulatorial nas unidades de saúde e, de
acordo com sua demanda pessoal, para os órgãos competentes. Também é oferecida
uma rede de apoio psicológico, com atendimentos que podem ser feitos nos Centro
de Atenção Psicossocial (Caps).
INTERRUPÇÕES
DE GESTAÇÃO
A Maternidade Municipal Mãe Esperança é credenciada pelo
Ministério da Saúde para realizar a interrupção da gravidez nos casos previstos
em lei. O aborto legal está previsto no Código Penal Brasileiro, em seu artigo
128, nas seguintes condições: se não há outro meio de salvar a vida da gestante
(decisão médica); se a gravidez foi resultante de estupro e em casos de fetos
anencéfalos. Não há necessidade de autorização judicial, apenas o consentimento
da mulher.
NOTIFICAÇÕES
Em 2022 foram realizados 96 atendimentos, sendo nove
interrupções de gestação. Este ano, no primeiro trimestre, foram realizados 33
atendimentos, sendo cinco interrupções de gestação.
Além do acolhimento às vítimas de violência sexual, a
Maternidade Municipal Mãe Esperança é referência para gestantes, com
atendimentos às urgências obstétricas e realização de partos. A unidade está
localizada na Rua Venezuela, número 2350, bairro Embratel.
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