Quarta-feira, 19 de novembro de 2025 - 15h46

Para garantir mais
segurança, tranquilidade e conforto às mulheres vítimas de violência doméstica
em Rondônia, o governo do estado lançou na terça-feira (18), o sistema por meio
do qual as próprias mulheres que têm medida protetiva de urgência vigente
poderão fazer o cadastro para se tornarem beneficiárias do programa Mulher Protegida, em conformidade com o que estabelece a
lei. A apresentação do link
vinculado à página do Mulher Protegida no portal do governo de Rondônia
foi feita pela Secretaria de Estado da Mulher, da Família, da Assistência e do
Desenvolvimento Social (Seas), durante a abertura da 5ª Capacitação do Programa
Estadual Mulher Protegida, que segue até as 12h, desta quarta-feira (19), em
Porto Velho. O sistema foi desenvolvido pela Gerência de Tecnologia e
Comunicação da Seas.
De
iniciativa da Seas, o evento tem por proposta fortalecer e ampliar a atuação
dos agentes públicos na prevenção e no enfrentamento à violência contra
mulheres nas áreas da assistência social, educação, saúde e segurança pública,
com uso de ferramentas estratégicas de gestão de risco e de proteção efetiva,
para identificar e mitigar o risco de violência doméstica e familiar contra a
mulher, dada a importância da articulação com a rede de atendimento com ênfase
no Mulher Protegida.
A
secretária da Seas, Luana Rocha, destacou que “esta capacitação é mais uma
medida do estado com o objetivo de ampliar a atuação dos agentes públicos na
prevenção e no enfrentamento à violência contra mulheres e aproveitamos para
apresentar o sistema, por meio do qual elas terão mais uma alternativa de
acesso ao programa, fazendo o próprio cadastro para receber os benefícios, como
o auxílio financeiro Mulher Protegida,
acolhimento e acompanhamento psicossocial e oferta de cursos
profissionalizantes, com mais segurança, sem precisar se deslocar até um Cras
ou Creas, sob o risco de encontrar o autor da violência”, explicou
Durante
os dois dias, a capacitação reúne gestores municipais da Assistência Social,
técnicos municipais que atuam com o Mulher Protegida,
supervisores regionais de educação e coordenadores de programas e projetos da
Secretaria de Estado da Educação (Seduc), bem como policiais militares da
Patrulha da Penha, gerentes regionais de Saúde e equipes técnicas da Entidade
Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) e dos Núcleos de
Atendimento Virtual e de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria
Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO).
ASSISTÊNCIA
E ACOMPANHAMENTO

Lançado
em 29 de novembro de 2021, por meio da Lei
n° 5.165, o Mulher Protegida
tem por objetivo prestar auxílio financeiro temporário, inicialmente de R$ 400,
pelo período de seis meses, incluindo assistência e acompanhamento
psicossocial. Em 2024, o auxílio teve o valor alterado para R$ 600, durante um
ano, com base no Decreto n° 28.612, de 28/11/2023. Ainda em 2023, foi dada
ênfase à educação na prevenção e no enfrentamento à violência contra a mulher
junto às novas gerações e à sociedade, com divulgação da parceria da Seas com o
Serviço Nacional Aprendizagem Comercial (Senac) com o intuito de ampliar a oferta
de cursos de capacitação ou aperfeiçoamento profissional para o público
feminino.
Em
quatro anos, o programa atendeu a 4.703 mulheres com medida protetiva; e 124
meninas e adolescentes em todo o estado, com investimento de R$ 21.588.600
milhões. Na planilha anual de recursos para a proteção da mulher já estão
garantidos R$ 18,770 milhões para 2026 e R$ 13,514 milhões para 2027.
FORMULÁRIO DE GESTÃO DE RISCO
A
pauta inclui também oficina com abordagem sobre o Formulário Nacional de
Avaliação de Risco (Fonar) e o Instrumento de Avaliação de Violência
Psicológica (IAVP) como ferramentas estratégicas de gestão de riscos na
Justiça. O Fonar consiste em um instrumento criado pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para
padronizar a identificação de fatores de risco em casos de violência doméstica
e familiar contra a mulher. Seu objetivo é avaliar a gravidade do risco para a
vítima e subsidiar a tomada de decisões sobre medidas protetivas, cautelares e
encaminhamentos para a rede de atendimento. O formulário é aplicado por
instituições como a Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Ministério
Público do Estado de Rondônia (MPRO) e Judiciário.
O
IAVP serve para os casos que envolvem violência psicológica contra mulheres e
potencialmente outras vítimas, possibilitando a avaliação das condutas
violentas e dos impactos emocionais, ajudando, assim, na responsabilização dos
autores de violência e na proteção das vítimas, podendo subsidiar ações e
intervenções adequadas e efetivas no âmbito jurídico e de proteção social.
Quarta-feira, 19 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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