Sexta-feira, 21 de novembro de 2025 - 07h45

Foi,
claro, apenas um abrigo ilusório dos viajantes, como escreveria Raimundo Correa,
ao relatar o boiadeiro que se abriga sob árvores para fugir do temporal. Na
verdade, a estrondosa vitória da oposição na Câmara Federal, aprovando por
quase 200 votos de diferença o novo marco do combate ao crime organizado e às
facções no Brasil ainda terá que passar pelo acovardado Senado e, por fim, no
terceiro e maior dos poderes, aliadíssimo ao governo Lula, o STF, onde senão
todas, mas ao menos grande parte das decisões certamente serão derrubadas.
Entre elas, penas maiores para
membros de facções, cumprimento obrigatório de até 80 por cento da pena para
bandidos de organizações criminosas e crimes hediondos; fim do auxílio-reclusão para
preso provisório ou cumprindo pena privativa de liberdade, em regime fechado ou
semiaberto, em razão de ter cometido qualquer crime previsto no projeto e,
certamente, sem chance alguma de passar pelo STF, a proibição de voto para
presos.
Este aditivo de autoria do deputado Van
Hatten, um dos melhores parlamentares da atual legislatura, aprovado na nova
lei, caso fosse realmente mantida no STF (não o será e não precisa ter bola de
cristal para esta conclusão) seria um verdadeiro tiro eleitoral no PT, já que
na última eleição, cinco em cada seis presos com direito a voto, escolheram
Lula.
Outra decisão das mais importantes: os
condenados por esses crimes envolvendo facções ou organizações criminosas, ou ainda,
mantidas sob custódia até o julgamento, deverão ficar obrigatoriamente em
presídios federais de segurança máxima, se houver indícios concretos de que
exercem liderança, chefia ou fazem parte de núcleo de comando de organização
criminosa, paramilitar ou milícia privada.
A lei aprovada na Câmara, caso um dia
fosse praticada e caso as decisões do Congresso Nacional ainda valessem e
fossem definitivas, seria o caminho menos tortuoso para , enfim, a população
brasileira deixar de ser refém do crime. Mas os partidos de esquerda e seu
aliado STF, obviamente não aceitarão estas mudanças que protegem a população.
Contudo, ao menos tudo isso serve
para mostrar que há uma parte importante
da sociedade brasileira, por seus representantes legítimos, que não aceita mais
viver sob o tacão da violência descontrolada e das leis que protegem bandidos.
É uma fresta de esperança. Mas, claro, o mundo real é o do governo Lula e do
STF, infelizmente. Portanto, não nos iludamos!
TRÊS POLÍTICOS FORTES SÓ PENSAM NO GOVERNO, MAS DISPUTA PODE AINDA TER UMA GRANDE SURPRESA
Antes de tudo, um pedido de
desculpas. Na verdade, faltam apenas 132 dias para o 2 de abril, data em que o
governador Marcos Rocha deverá tomar a decisão final se concorre ao Senado ou
fica até o final do seu governo. O número publicado na edição anterior está
errado, confundido com outra data. Sobre a sucessão estadual, contudo, hoje
despontam três nomes bastante fortes e um que pode ser a surpresa, lá na
frente.
Marcos Rogério acorda, almoça,
trabalha, anda e para, janta e dorme só pensando numa coisa: a cadeira de
Governador de Rondônia. Derrotado por Marcos Rocha na eleição passada, seu
mentor, o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu que ele fosse candidato à
reeleição, mas o que ele quer mesmo é o Palácio Rio Madeira/CPA. Só não será candidato
caso caia nas pesquisas em que ele, ao menos até agora, está indo bem.
Fernando Máximo tem a mesma meta.
Quer ser Governador. Anda por todo o Estado, é quase onipresente. Fosse
candidato à reeleição à Câmara Federal, estaria garantido. Mas prefere disputar
o Governo. Só não o fará se, lá na frente, sentir que não teria chances. Se
depender das pesquisas até agora, ele tem chances concretas e reais.
Adailton Fúria surge como o novo
político com potencial de ser Governador. Está tentando formar no seu entorno
um grupo político fortíssimo, embora diversificado. Deve ter apoio do
governador Marcos Rocha e de políticos de diferentes partidos. Fúria precisa e
procura um vice de peso na Capital, por enquanto seu calcanhar de Aquiles.
Confúcio Moura seria a grande
surpresa, caso decidisse disputar novamente o Governo. Ele, nas pesquisas, aparece
a cerca de 10 pontos dos líderes, mas com o apoio da esquerda e do governo
federal, do qual é aliado de primeira
hora, pode sim ir para um segundo turno. Daí, tudo pode acontecer...
ORÇAMENTO
DO ESTADO PARA 2026 CRESCEU 8,33 POR CENTO E SERÁ DE 18 BILHÕES E 650 MILHÕES
DE REAIS
É um Estado diferenciado, com o PIB em ascensão e sempre maior do que a
média nacional; com o agronegócio bombando, mesmo com o governo federal jogando
contra; com o segundo menor índice de desemprego do país e com praticamente
todos os índices econômicos positivos. Por tudo isso, Rondônia consegue prever,
para o ano que vem, um orçamento que, em valores, aumentou em 1 bilhão e 434
milhões de reais em relação ao do ano passado.
A proposta orçamentária para o ano que vem, já encaminhada à Assembleia
Legislativa pelo governador Marcos Rocha, prevê o total de 18 bilhões, 650
milhões, 943 mil e 291 reais. Isso representa, segundo o secretário de
Finanças, Luis Fernando, um crescimento de 8,33 por cento sobre os 17 bilhões,
216 milhões e 164 mil reais deste ano de 2025. Só das fontes 500 e 501, serão
mais de 11 bilhões e 582 milhões de reais.
Os deputados começam a análise da proposta orçamentária, certamente
farão suas emendas e propostas e, depois de passar pelas comissões, será votado
em plenário, para posterior sanção do govenador Marcos Rocha. A Assembleia não
pode encerrar o ano legislativo antes da votação final do orçamento para o
próximo ano.
OS VÁRIOS
CAPÍTULOS DA NOVELA DO LIXO, QUE AINDA NÃO TEM DATA DE TERMINAR
O caso do recolhimento do lixo em Porto Velho continua tendo novos
capítulos, embora tudo ainda sem solução definitiva. Vamos recapitular: depois da decisão do TCE de mandar realizar
nova licitação e a contratação da nova empresa, decisões cumpridas
rigorosamente pelo prefeito Léo Moraes, começaram os problemas. Uma semana
depois, praticamente um caos no lixo. Em seguida, a Prefeitura convocou a
EcoPVH para cobrar solução. Não resolveu. Depois, exigiu o aumento das equipes.
Deu na mesma. O outro passo foi ameaçar com uma multa superior a 570 mil reais.
Pouco resultado.
A partir daí, o caldo passou a engrossar. O próximo passo foi o
pronunciamento do líder do governo na Câmara, Breno Mendes, exigindo o
rompimento do contrato, decisão que certamente ele não tomaria se não sentisse
o clima em relação ao tema, na Prefeitura. Depois, a ameaça de rescisão partiu
da própria administração municipal, que abriu processo neste sentido. Agora,
outro passo: por iniciativa do vereador Doutor Santana, uma Ação Popular
ingressou na Justiça, foi acatada e está em andamento. A qualquer momento pode
sair uma decisão, mesmo que em liminar.
A verdade é que, até agora, três semanas depois da mudança na empresa
responsável pelo recolhimento, embora tenha havido alguma mudança aqui e ali,
em vários locais da cidade o lixo continua acumulado por tempo acima do normal.
E a paciência do prefeito Léo Moraes (que, diga-se de passagem, tem feito de
tudo para buscar a solução, sempre respeitando as decisões dos órgãos de
controle e da Justiça) assim como a da população, já se esgotou. Quais serão os
próximos capítulos?
INCRÍVEL!
FUNAI DESMENTE NOTA TÉCNICA EMITIDA PELA PRÓPRIA FUNAI, DENUNCIA MOSQUINI
Infelizmente não é invenção, nem exagero. É a triste realidade do que a ideologia ambientalista está fazendo contra nosso país. A história contada pelo deputado federal Lúcio Mosquini, um dos maiores defensores dos produtores rurais de Rondônia, é assustadora. Num vídeo postado nas redes sociais ele relata: “sobre o processo de desintrusão da terra indígena Uru-Weu-Wau-Au de Alvorada do Oeste, recebi uma notícia que fiquei pasmo, assustado”, relata.
Segundo o parlamentar, “dentro do processo em que ganhamos uma liminar”
(impedindo a continuidade da destruição de casas e bens dos produtores), “tem
uma nota técnica da Funai que reconhece que o marco regulatório realmente está
errado”, ou seja, na tradução simples, as demarcações que indicariam invasão da
área indígena estão incorretas. E isso foi reconhecida pela própria Funai.
Mas, e aí vem a questão que assusta, segundo Mosquini: “só que esta nota
técnica é da Funai do governo passado. Dá para acreditar que a Funai, agora,
entrou com um processo, alegando que a nota técnica emitida por ela mesmo,
embora no governo anterior, não vale?”
Lúcio Mosquini explica que “a nota foi feita
por um servidor da Funai, em papel timbrado da Funai, documentada
eletronicamente e bem fundamenta, mas a mesma Funai, agora, diz que aquela nota
técnica não vale mais, porque foi feita no governo passado. Dá para acreditar
num absurdo desses?”, pergunta o deputado.
TSE PÕE FIM A
TENTATIVA DO GRUPO QUE PERDEU A ELEIÇÃO NO ESTADO, DE CASSAR MANDATO DO
GOVERNADOR E SEU VICE
Pá de cal! Como já havia
acontecido nas instâncias inferiores, o TSE também confirmou, em definitivo, os
mandatos do governador Marcos Rocha e seu vice, Sérgio Gonçalves, numa ação que
tramitou todo este tempo, quando o grupo derrotado na eleição passada, pedira a
cassação dos eleitos por um pretenso abuso do poder econômico e político.
A
conclusão desse recurso ocorreu em um momento de grande atenção nacional, pois
o TSE também examinava, na mesma pauta, processos de alta repercussão envolvendo
os governadores do Rio de Janeiro e de Roraima, ambos cassados pela Corte. No
caso de Rondônia, entretanto, os ministros mantiveram de forma unânime o
entendimento de que não havia provas suficientes que justificassem medida
extrema. O advogado eleitoralista Nelson Canedo representou os recorridos ao
longo de toda a tramitação.
Com a decisão desta segunda-feira, o processo foi definitivamente
encerrado no TSE. Ao comentar o resultado, o advogado Nelson Canedo afirmou que
o encerramento do caso reforça a segurança jurídica do processo eleitoral. Ele
declarou que “as decisões confirmam a importância da prova concreta e do
respeito aos ritos processuais, demonstrando que a atuação técnica e
consistente conduz ao reconhecimento da regularidade dos atos submetidos à
Justiça Eleitoral”.
CFC,
COCÔ DE VACA, AQUECIMENTO GLOBAL: AS MENTIRAS SEGUEM POR DÉCADAS E OS AMBIENTALISTAS
FICAM CADA VEZ MAIS RICOS
Há décadas
estamos sendo enganados pelo discurso ambientalista, onde governos parceiros,
ONGs internacionais e malandros de todos os tamanhos enchem seus cofres e
bolsos à custa dos idiotas que ainda acreditam nas teorias de destruição do
Planeta de um aquecimento global que, cada vez mais cientistas sérios
discordam. Alguém a lembra da previsão de que em meados dos anos 20 do século
21 a floresta amazônica seria um deserto? Ou do CFC, que nos anos 90 era o
vilão, saído dos aparelhos de ar condicionado e do aerossol para destruir o
Planeta?
Temos mais:
certamente todos lembram quando começaram a transformar na verdade deles uma
piada: a de que cocô das vacas estariam destruindo a camada de ozônio? Os
tempos foram passando, nenhuma das previsões catastrofistas foram confirmadas,
embora as riquezas que correm para os mesmos bolsos continue crescendo cada vez
mais, numa desproporção entre o discurso e a realidade.
Há 30 anos
são realizadas as famosas COPs, que agora em Belém viveu, certamente, o maior
fiasco de sua história, (des)organizado pelo governo brasileiro. Encontros
internacionais, países ricos prometendo ajudar os pobres, protegendo a natureza
onde ela ainda existe, já que na sua terra de origem ela já foi destruída;
promessas de diminuir gases e outros tipos de energia que causariam danos ao
Planeta: tudo papo furado, tudo conversa pra boi dormir e nada de concreta.
Nenhuma melhora, nenhum avanço concreto, as não ser na riqueza que continua
correndo para os ambientalistas. Bancados, claro, pelos trouxas que caiam nesta
conversa fiada.
PREFEITURA
ATENDE PEDIDO DE PACELE PARA OBRAS DE DRENAGEM NO BAIRRO IGARAPÉ
Melhorar o sistema de drenagem da
cidade, acabando com as alagações e todos os problemas que ela traz para a
população, é um dos temas mais importantes na pauta de ações do vereador Márcio
Pacele. Foi por isso que ele abriu conversações com o secretário Thiago
Cantanhede, da Seinfra, pedindo urgência
em obras de drenagem no bairro Igarapé. Um dos locais mais atingidos pelo
problema é a rua José Osmar, exatamente por onde, cumprindo o prazo acordado, a
Prefeitura da Capital começou um serviço essencial para melhorar a qualidade de
vida dos moradores da área.
Nesta semana, Pacele esteve no bairro Igarapé, na rua José Osmar,
acompanhando e fiscalizando de perto o início das obras de drenagem que estão
sendo executadas. A intervenção era uma demanda antiga dos moradores, que
enfrentavam transtornos frequentes causados pelo acúmulo de água, como
alagamentos e dificuldade de tráfego. A drenagem adequada é essencial para
melhorar o escoamento das águas pluviais e garantir mais qualidade de vida para
a comunidade.
Segundo o vereador, esta etapa é fundamental para que, logo em seguida,
possa ser realizada a pavimentação asfáltica da via, garantindo mais mobilidade
e valorização ao bairro. “Nos reunimos, cobramos e acompanhamos cada passo. A
drenagem é a base para que o asfalto chegue com qualidade. Esse é um
compromisso com a comunidade e seguimos trabalhando com responsabilidade e
ética”, destacou Márcio Pacele durante a vistoria. As obras seguem em execução
e continuarão sendo acompanhadas pelo parlamentar, que reforça seu compromisso
em fiscalizar e buscar melhorias estruturais para os
bairros de Porto Velho.
PERGUNTINHA
Você concorda ou considera um erro
grave e exagero a decisão do governador do PT da Bahia, Jerônimo Rodrigues, de
destinar mais de 21 milhões e 500 mil reais para que 60 estudantes do seu
Estado irem cursar Medicina em Cuba, país que o Governador é fã por ideologia,
enquanto os hospitais do Estado estão em situação de penúria?
Sexta-feira, 21 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
“Estas organizações criminosas que estão extorquindo e invadindo propriedades rurais, usam bandeiras como se fossem usar o espaço para a a

Ainda não há informação oficial, até porque o secretário de saúde Coronel Jefferson Rocha, embora considere “uma ótima área”, diga que não

Mega operação liderada pelo MP acaba com quadrilha do LCP e aliados responsáveis por vários crimes
Prisões, mais de 2 bilhões de reais em bens bloqueados. Perto de 25 mil hectares de área devastada, algo como se tivessem sido abertos na

Uma semana e meia depois, o problema da troca de empresas para recolhimento do lixo em Porto Velho continua afetando a população e, mesmo sem culpa
Sexta-feira, 21 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)