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Sergio Pires

Mosquini é quem está certo - Para bandido, nada de sobrenome! - Restaurantes Populares tiveram vida curta


Mosquini é quem está certo - Para bandido, nada de sobrenome! - Restaurantes Populares tiveram vida curta - Gente de Opinião

FESTEJADOS POR POLÍTICOS, OS RESTAURANTES POPULARES TIVERAM VIDA CURTA E DESAPARECERAM. VOLTARÃO?


Criados como grandes avanços, sucesso por algum tempo, motes de discursos políticos empolgados e apoiando campanhas eleitorais, os restaurantes populares em Porto Velho passaram apenas como os rápidos sonhos de verão. Em 1º de dezembro de 2011, o primeiro deles foi inaugurado. A notícia foi festejada. A população de baixa renda de Porto Velho ganhou nesta quinta-feira, 1º de dezembro, uma opção de refeição barata, saudável, balanceada e de qualidade com a inauguração do Restaurante Popular, que funciona próximo ao Shopping Popular Rio Madeira e da Feira do Produtor Rural, na Avenida Rogério Weber, no Cai N’água. Com capacidade de atender duas mil refeições diárias vendidas a 2 reais apenas, o restaurante está localizado bem no centro da Capital!” Meses depois, o restaurante foi fechado e nunca mais reabriu. Foi mais ou menos o que aconteceu com o criado pelo governo Confúcio Moura, dessa vez na zona leste. Em 21 de agosto de 2015, era entregue, festivamente, o local para 1.500 refeições por dia, a apenas 1 real. A diferença, pouco mais de 5 reais, era bancada pelo Estado. Foi um grande sucesso, mas também durou pouco. Só no primeiro ano, o restaurante Prato Cheio, nome dele, serviu nada menos do que 300 mil refeições. No final de 2018, o restaurante foi fechado para reformas. Nunca mais abriu suas portas. Altos custos até o funcionamento, pesados investimentos, promessas de que tanto a realização da Prefeitura quanto do Governo estadual seriam duradouras, para beneficiar a população mais carente: tudo isso ficou apenas nos releases enviados à mídia. Foram apenas nuvens passageiras. Ideia ótima e serviço eficaz, só durante pouquíssimo tempo.


Agora, o assunto do Restaurante Popular do Governo, voltou à pauta, ao menos na Assembleia Legislativa. O deputado Anderson Pereira quer que a Secretaria de Ação Social, comandada hoje pela primeira dama e secretária Luana Rocha, reabra, com urgência, as portas do Restaurante, hoje apenas um prédio vazio e sem qualquer utilidade, no bairro da Cascalheira, zona leste da Capital. Desde a reta final do ano passado, o Prato Cheio não funciona mais. O parlamentar relembrou sua importância para a população daquela região, que o lotava todos os dias, aproveitando refeições de qualidade a um preço extremamente barato. O Restaurante Popular fazia parte de um programa do governo estadual, na administração passada, voltado para a erradicação da pobreza. O investimento para criá-lo superou 1 milhão e 800 mil reais. Pelo pouco tempo que durou, acabou se tornando muito caro. Anderson pressiona e quer respostas. Já a Câmara de Vereadores da Capital nunca cobrou a volta do restaurante popular da Prefeitura, que funcionou apenas alguns poucos meses e desapareceu até da memória das milhares de pessoas que dele se beneficiaram. 

 

 


JÚNIOR, DOS BASTIDORES À CASA CIVIL


Casado há 12 aos com Cris Gonçalves, pai de um casal de filhos, o empresário Junior Gonçalves é, hoje, um dos mais importantes assessores do governador Marcos Rocha. Parceiro de primeira hora, quando Rocha sequer aparecia nas pesquisas com alguma chance de eleição, Junior se tornou amigo da família, do Governador e da primeira dama, dona Luna Rocha, através de ligações religiosas. O agora novo chefe da  Casa Civil, que está acumulando, por enquanto também a chefia da Seagesp, tem 33 anos e é empresário da área de supermercados, além de um especialista em Publicidade. Quando assumiu o Governo, ao invés dos holofotes, preferiu atuar nos bastidores. Junior teve várias missões importantes. Entre elas a de rever todos os contratos com o Governo e simplesmente encerrar os que fossem considerados exagerados ou não prioritários. Também teve carta branca para renegociar, para baixo, nos casos em que sua secretaria considerava que havia custo mais alto do que deveria. Ao mesmo tempo, junto com outros secretários, ele atuou para somar uma economia aos cofres públicos, nos primeiros 100 dias de Governo, de nada menos do que 95 milhões de reais, número anunciado pelo governador Marcos Rocha quando das comemorações da data, numa entrevista à imprensa. Júnior Gonçalves também coordenou, junto com a agência de publicidade do Governo, a Minha Agência, toda a mídia dos 100 dias e a que começa a mostrar as realizações do atual Governo. Assume agora a Casa Civil num momento de grande importância, para coordenar as ações do governo e ampliar as relações com o Parlamento. Que tenha sucesso!

 

 

VÃO CONTINUAR NO ANONIMATO


Ah, como os quase anônimos gostariam que seus nomes fossem sequer citados por esse modesto colunista! Eles fazem de tudo para terem suas identidades clareadas nessas mal traçadas. Nunca o conseguiram, nem conseguirão. É simples: na maioria dos casos, apenas não o merecem.  É gente que passou anos aplaudindo ladrões, se solidarizando com chefes de quadrilha, que viveram em constantes ataques aos cofres públicos. É gente que ainda se emociona quando vê ou ouve que seu líder maior, o chefão quadrilheiro, condenado a vários anos de cadeia (apenas num processo), continua atrás das grades. São os mesmos que defendem a liberdade, mas apenas quando lhes interessa. São os que clamam contra a censura, mas aplaudem quando seus amiguinhos a usam contra jornalistas e pessoas que têm opinião diferente das deles. São, enfim, uns coitados, desesperados porque não têm mais ladrões a defender, já que a maioria dos seus ídolos e líderes políticos está nas celas ou a caminho delas. Não têm mais a quem convencer, porque todos já sabem quem são e a destruição que sua terrível ideologia causou não só ao Brasil, mas a muitos países da América Latina. Resta-lhes, ao menos por enquanto, as redes sociais, para destilarem seu ódio, sua inveja, seus traumas. Atacam quem trabalha, dá duro, acorda de madrugada e não precisou de cotas ou engodos para conseguir algum espaço e algum respeito na profissão que abraçou. Quem são? Ah, que ninguém se preocupe: essa gente má não merece sequer uma citação. São pequenas e curtas mentalidades, a serviço de si mesmas. Coitados, apenas!

 


PARA BANDIDO, NADA DE SOBRENOME!


Ser ladrão e assaltante tem suas vantagens nesse país. Para eles, é claro! Nessa semana, ao divulgar os nomes de um casal de assaltantes, perseguido e atropelado por um empresário, na zona sul da Capital, a polícia teve todos os cuidados. Ao divulgar a notícia à mídia, fez questão se identificar os dois criminosos (um casal), que saiu bastante ferido no episódio. “Cristiano F.M.N.E, de 25 anos e Bruna A.S. de 25 anos, acusados e tentar assaltar uma loja de calhas, localizada na avenida Mamoré, bairro Tancredo Neves, na zona leste de Porto Velho, foram atropelados pelo proprietário da loja”. Veja-se o cuidado das autoridades em preservar os direitos e os nomes dos bandidos, divulgando apenas seus primeiros nomes. Fizeram, aliás, o que manda a lei. Mas a lei que protege criminosos, claro. Só para se comparar: há dias atrás, uma espalhafatosa operação da própria polícia civil, com suspeitas sequer confirmadas de supostos desvios na Secretaria de Saúde do Estado e outra, envolvendo a Sedam, fizeram questão de divulgar os nomes de todos os citados, sendo culpados ou não. Até o ex governador Daniel Pereira teve sua casa devassada. O nome dele foi, claro, destacado para a mídia. Já os bandidões, ah!, esses tem a proteção do anonimato...

 


MOSQUINI É QUEM ESTÁ CERTO


Na semana passada, quatro pessoas da mesma família de Ji-Paraná morreram na BR 364, já em Mato Grosso. Três dias depois, outro acidente, com mais três vítimas da mesma cidade, agora lá mesmo. Poucas horas após, ainda em Jipa, uma enfermeira muito conhecida na cidade morreu atropelada. Desespero total. Nesta terça, de novo: a assassina BR matou mais três pessoas, numa colisão que envolveu três desses supercaminhões. Dez vidas perdidas em pouco mais de uma semana, sete delas da mesma Ji-Paraná, apavorada com tanta gente que se foi, em acidentes terríveis. Desde Porto Velho até a fronteira, em Vilhena, o número e mortes violentas se multiplica, enquanto a principal rodovia de Rondônia continua com os mesmos problemas e a mesma estrutura que tinha há 20 anos atrás. Vive de remendos e pequenos consertos; de alguns trechos recuperados; de operações tapa buracos. Há trechos com grande perigo; outros pessimamente sinalizados; outros que precisam, com urgência, de duplicação. Nada disso. Apenas algumas gambiarras, tão comuns nesse Brasil do atraso e do dinheiro que sobra para a corrupção, mas que falta para obras vitais às cidades e à população.  Não há sinais de que um dia a BR 364 será duplicada. Por isso, tem mais que razão o deputado federal Lucio Mosquini ao dizer exatamente isso: não se vislumbra que a 364 seja um dia uma rodovia de qualidade, duplicada e com seu trânsito ordenado. Tem gente que prefere ouvir mentiras e engodos. Não é com Mosquini. Esse fala a verdade, mesmo que ela doa. Melhor assim, do que viver enganando o eleitor com promessas que jamais se cumprirão.

 


LAERTE QUER SOLUÇÃO PARA AS BRS


Aliás, a situação das BRs no Estado também entrou na alça de mira das maiores preocupações do presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes. Ele se reuniu nesta terça com o diretor regional do Dnit, Cláudio Neves, para pedir ação rápida e eficiente do órgão, em relação a serviços que possam melhorar as condições das nossas rodovias federais. Na pauta de Laerte, no encontro realizado na Assembleia, estava também a situação da BR 429, que precisa de manutenção imediata. O que o presidente ouviu o deixou ainda mais preocupado. Com um orçamento que significa apenas cerca de 30 por cento do que precisaria o Dnit, está praticamente com suas mãos amarradas. Tem obras contratadas na ordem de 270 milhões de reais para 2019, mas apenas 96 milhões de reais em orçamento. Laerte está pedindo o apoio do senador rondoniense Marcos Rogério, que estará em Porto Velho para mais uma rodada de conversações com o comandante do Dnit no Estado. “Vamos cobrar uma ação do senador Marcos Rogério, para que ele, como presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, possa fazer gestão junto ao Governo Federal. Só com mais recursos orçamentários, o Dnit conseguirá realizar seu trabalho em Rondônia”, destacou Laerte. Ou seja, na semana que vem tem mais. Soluções para as BRs é pauta prioritária, portanto, também para o presidente da ALE.

 


PREFEITOS PEDEM AO GOVERNO


O governador Marcos Rocha se reuniu, nessa terça, com prefeitos do Cone Sul do Estado. Ouviu pedidos sem fim, principalmente nas áreas de recuperação de estradas e pontes, mas também questões envolvendo a segurança pública ou a falta dela, entre as principais reivindicações. Os prefeitos pediram ainda ao Governador, atenção especial à saúde pública, principalmente em relação a cirurgias eletivas. Mas pediram também calcário para ampliar a produção, entre vários outros temas debatidos. Com o chefe, vários secretários participaram do evento,  ouvindo os pedidos dos prefeitos e já discutindo eventuais soluções ali mesmo, durante o encontro. O DER foi quem mais ouviu pedidos. A maioria das estradas está em situação muito ruim, mas houve pedidos também sobre a construção de pontes e bueiros; projeto tapa buracos nas cidades; melhorias no aeroporto regional de Vilhena e várias outras questões deste setor. O coronel Erasmo Meireles, diretor geral do DER, garantiu que em breve começa um grande trabalho e apoio aos municípios. Foi, para o governo, um encontro proveitoso. Para os prefeitos, numa comitiva que teve a liderança do deputado Luizinho Goebel, representante do Cone Sul no parlamento, abriram-se portas e esperanças. Eles querem um governo municipalista. Pelo que ouviram do Governador, é isso que terão. Esperemos para ver.

 


PERGUNTINHA


Ate quando a Venezuela será governada por um celerado, um ditador louco, que desrespeita seu povo e prefere ver o sangue das pessoas inocentes derramado, do que entregar o poder que usurpou?


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