Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 - 07h05
Ela tem em torno de 600
mil habitantes. Porto Velho está chegando perto dos 500 mil. Infelizmente, esta
é a única pouca semelhança entre uma das mais capitais brasileiras e a nossa
Porto Velho. Florianópolis, além de lindas praias presenteadas pela natureza,
tem uma segurança pública invejável; uma infraestrutura de dar calafrios em
quem vive nas cidades tão carentes disso tudo, Brasil afora e, entre outras
inovações, criou sistemas para o combate às alagações, também constantes
naquela linda ilha do sul do país. Mas o que Florianópolis tem a ver com Porto
Velho? A partir de agora, terá muito a ver. O prefeito eleito Léo Moraes passou
vários dias por lá, sendo recebido por todas as autoridades, inclusive pelo
prefeito Topázio Neto, recém reeleito para mais um mandato, pelo sucesso de sua
administração. Léo se reuniu com o comando da exemplar Guarda Municipal floropolitana
(este é o nome correto dos residentes, embora eles sejam chamados também de
“manezinhos” e isso não é ofensa) tentando trazer o exemplo e a prática para
cá. Léo também visitou outros órgãos da Prefeitura daquela importante cidade e
especialmente o setor que planejou e criou uma estrutura de combate às alagações.
Léo tem divulgado vídeos nas redes
sociais, comentando que está à busca de soluções para serem aplicadas em Porto
Velho. Claro que ele deixa muito claro que as dificuldades aqui serão muito
maiores, mas que há sim uma preocupação de poder aplicar aqui, projetos que são
vencedores em outras cidades e, principalmente, em Capitais. Na série de
encontros em Floripa (apelido carinhoso da cidade) Léo esteve com o prefeito Topázio
Neto, que declarou ser um admirador de Porto Velho; lembrou que nosso Estado
abriga muitos catarinenses e gaúchos e prometeu visitar nossa Capital, durante
o mandato de Léo Moraes. Mesmo bem antes de assumir o poder, o novo Prefeito da
Capital corre atrás de projetos e práticas que deram certo. Se deram certo lá,
por que não dar certo aqui? Léo também esteve em Brasília, pedindo apoio aos
senadores e à bancada federal. Quer começar em alto astral, com projetos na mão
e apoios confirmados. Léo está se esforçando para começar com o pé direito.
Pelo jeito, vai conseguir!
BRASIL
PREPARAVA BOICOTE AO CARREFOUR, GRUPO LIDERADO POR FRANCESES E SEUS PARCEIROS
DAS ONGS INTERNACIONAIS!
Não é
possível que os brasileiros aceitem, passivamente, a decisão troglodita e
impositiva do grupo francês Carrefour, que avisou que não compra mais nossa
carne, ela que é considerada entre as melhores do mundo. Já houve um modesto
pronunciamento do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apoiando a
decisão dos frigoríficos JBS e Masterboi de não venderem mais para as lojas
brasileiras do grupo do tresloucado Alexandre Bompart, um dos poderosos da rede
internacional de lojas e supermercados. Bompart, rezando pela cartilha
ambiental, falsamente usada para mascarar a preocupação dos produtores
franceses e europeus por não conseguirem
concorrer com nossa carne, avisou que o grupo Carrefour (também composto no
Brasil pelo Atacadão) não comprará mais carne da América Latina e,
principalmente, a nossa. Em Rondônia, por enquanto, se ouviu apenas alguns
poucos e duros pronunciamentos, ambos de deputados federais. O primeiro foi
Lúcio Mosquini, que além de propor um total boicote ao Carrefour e seus
associados, questionou de onde virá a carne que os mercados da rede francesa
venderão. Da França?, questionou.
Fernando Máximo também não poupou críticas à decisão, igualmente propondo um forte boicote a toda a rede no Brasil, ávida em dar guarida aos grandes interesses internacionais, representados pelas ONGs que atuam na Amazônia. O ministro Fávaro, infelizmente, não protestou contra a decisão canalha do grupo francês, mas sim, lamenta-se, “pela forma como ela foi anunciada”. Mas Fávaro lembrou também que a carne brasileira é vendida na França há 40 anos e sempre foi considerada de ótima qualidade. Na Assembleia, foi o deputado Cirojne Deiró quem apoiou o boicote.O Carrefour e seus associados iriam sofrer um boicote histórico, caso não tivesse voltado atrás.
A pressão
foi tanta que o idiota voltou atrás. Depois de dizer asneira e usar seu cargo
como um dos principais diretores do Carrefour para declarar guerra à carne
brasileira, Alexandre Bompart emitiu uma
nota se retratando. Publicou uma carta, após o anúncio de que a rede de
supermercados francesa deixaria de comprar carnes do Mercosul. No documento,
divulgado no site oficial da empresa, o descalibrado empresário expressou seu
“orgulho” pela parceria histórica com a agricultura brasileira. Numa tentativa
de elucubração mental, para confundir quem o estava esculhando, Bompart fez uma
explicação sócio-econônica-carnavalesca, tentando imputar à assessoria de comunicação
do grupo, o que, segundo escreveu, “teria causado confusão”. Um trapalhão deste
tipo certamente não ficará muito tempo à frente de um grupo da grandeza do
enorme Carrefour, que tem centenas e centenas lojas mundo afora.
O grupo
Carrefour tem cerca de 130 mil funcionários. É gigantesco. Entre seus
parceiros, estão também as lojas do Atacadão. Há mais de 40 anos a carne
brasileira é consumida não só pelos franceses, mas por gente de vários países.
Querendo agradar as ONGs internacionais e seu discurso falso em defesa
ambiental, quando na verdade os interesses são apenas econômicos, o
destemperado Bompart quase causou um prejuízo bilionário ao grupo que também
comanda. Um tiro no pé. No fim da história, teve que engolir sua prepotência e
voltar atrás.
HÁ ALGO NO AR: O MDB SE MEXE
E A TENDÊNCIA É QUE FIQUE SOB O DOMÍNIO SÓ DE CONFÚCIO MOURA
Há algo no ar,
além dos aviões de carreira, segundo um dos maiores humoristas brasileiros, o
Barão de Itararé, que nunca foi Barão e tinha um título de uma batalha que
nunca aconteceu. O MDB anda se preparando para mudanças, em Rondônia. O partido
pode perder, em breve, algumas das suas grandes lideranças: Lúcio Mosquini, seu
presidente atual e, também, um dos maiores nomes da nossa política, o
ex-senador Valdir Raupp. Com sua tendência à esquerda, deve ficar no MDB a
maior liderança do partido, ainda, o senador e ex-governador Confúcio Moura,
lulista de primeira hora. Ficarão outros nomes importantes, como o ex-prefeito
e ex-deputado Tomás Correia e o ex-deputado Williames Pimentel, mas ambos
fechados com Confúcio, de quem são parceiros há anos. Mosquini deve deixar o MDB porque não
concorda com o apoio ao atual governo federal. Raupp, mais ao centro, também
porque tem muitos convites para disputar o Senado ou outro cargo importante por
diferentes siglas. Mosquini ainda não bateu o martelo para que partido vai,
porque só o fará, garante, na janela de 2026.
Enquanto isso, o
grupo “confunciano” se prepara para mudanças tanto no diretório estadual quanto
no municipal. Sem Mosquini e sem Raupp (caso as saídas deles realmente se
confirmem) o caminho fica livre para o domínio total de Confúcio e seus
aliados. Mosquini e Raupp, juntos, teriam sempre a maioria do Diretório. Sem
eles, não há obstáculos para que Confúcio determine os rumos do partido. As
coisas já estão acontecendo e os bastidores fervilham. Em breve teremos fortes
novidades pelos lados dos emedebistas.
NOSSO PIB É O TERCEIRO DA REGIÃO NORTE E JÁ SE APROXIMOU
DOS 67 BILHÕES DE REAIS
As boas notícias da economia
rondoniense não param. Não foi só o menor nível de desemprego do país (2,3 por
cento) que se destacou neste ano. O Produto Interno Bruto (o famoso PIB, que
mede é a soma de todas as riquezas produzidas) deu um salto de quase 15 por
cento. Chegamos à marca superior de 66, 7 bilhões de reais, segundo dados
oficiais divulgados pela secretária Beatriz Basílio, titular da Secretaria de
Planejamento e Gestão, a Sepog. Mais uma vez, tivemos aqui, na nossa economia,
um crescimento muito acima da média nacional. Rondônia contribuiu, com seus
números, com 0,7 por cento do PIB brasileiro e, ainda, passou a ocupar a
terceira colocação na Região Norte, ficando arrás do Pará, o Estado campeão e
do Amazonas, com sua Zona Franca. Os maiores crescimentos que tivemos foram nas
áreas de serviços, o maior destaque da economia regional, com mais de 63 por
cento; a agropecuária, com 19,2 por cento e, ainda a indústria, que contribuiu
com 17,7 por cento.
O governador Marcos Rocha comemorou
os números, embora eles se refiram a 2022, portanto há dois anos. Rocha lembrou
que nosso crescimento se deu inclusive durante os anos mais perigosos da
pandemia, quando a economia retrocedeu em várias regiões. “Retomamos o
crescimento com toda a força já em 2021, no auge da pandemia e tivemos resiliência
para retomar e acelerar o crescimento em 2022”. Os últimos dois anos, cujos
dados oficiais ainda não foram anunciados, devem trazer resultados ainda mais
positivos, tanto nos serviços quanto na indústria, mas agora, principalmente no
agronegócio. Esperemos para ver.
HOSPITAL REGIONAL DE GUAJARÁ MIRIM, COM SEUS 62 LEITOS,
ENTRA NA RETA FINAL DE OBRAS
Falta pouco. A abertura pode
acontecer ainda no final deste ano ou em meados do início do ano que vem.
Trata-se da obra do Hospital Regional de Guajará Mirim, que, finalmente está na
reta final, depois de tantos problemas e de tantos atrasos. Os serviços estão
sendo concluídos em várias frentes. Quando concluído, o novo Hospital vai
oferecer à população da área de fronteira, um total de 50 leitos para adultos e
12 pediátricos, numa área total de 4.675 metros. A unidade contará, ainda com dois consultórios, três salas
para parto normal e duas salas para cirurgias e atendimentos de emergência.
As obra está sob a responsabilidade do UNOPS, organismo da ONU especializado em
infraestrutura, que firmou parceria com o Governo do Estado, tornando
realidade o sonho de Guajará de ter
finalmente um hospital à altura das necessidades da sua população. O secretário
da Sesau, Coronel Jeferson, está otimista com o andamento da reta final dos
trabalhos, comentando que a entrega rápida do novo hospital é questão de honra
para o governo Marcos Rocha.
O que falta ainda? Basicamente estão
sendo feitos os sistemas hidrossanitários, elétricos, de lógica, de gases
medicinais, de conforto térmico (HVAC) e de combate a incêndios. Também está em
fase de finalização a execução dos sumidouros - que garantirão a disposição final
do esgoto tratado do hospital. Além disso, estão sendo instaladas esquadrias de
alumínio e fabricados e instalados móveis em algumas recepções da edificação.
Outros serviços de acabamento interno, como a colocação de piso vinílico,
aplicação de forros, instalação de luminárias e tomadas, além de colocação de
bancadas de inox, louças, metais e acessórios, seguem sendo realizados.
Inauguração em pouco tempo...
MILITARES COMEÇAM A PERDER
DIREITOS. UM DELES DÁ PENSÃO ETERNA PARA FILHOS DE QUEM FOI EXPULSO
O governo Lula começa a mexer com os
direitos adquiridos dentro das Forças Armadas, que, hoje, estão num patamar
muito menos poderoso do que teve nas décadas passadas. Inclusive mexendo na
aposentadoria, aumentando a idade para os 55 anos. Do total dos cortes do
orçamento previstos para 2025 e 2026, 10 por cento serão feitos na área
militar. Claro que haverá injustiças, mas há casos que merecem uma análise mais
aprofundada. Por exemplo: o governo quer acabar com os gastos para novos
“mortos fictos”, aqueles militares que, mesmo expulsos das Forças Armadas, por
terem cometido crimes, que deixam pensão vitalícia para seus herdeiros. Outra:
as medidas de cortes orçamentários vão acabar com pensões vitalícias para
filhas solteiras de militares que, quando casam, passam o direito a uma irmã
solteira. Essa é mais uma das excrecências entre todos os benefícios exagerados
pagos no serviço público.
Pela nova medida anunciada pelo
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já aprovada pelo presidente Lula, a idade
mínima para aposentadoria passará a ser 55 anos. Por enquanto, a única reação
contrária às medidas veio da Marinha. A verdade é que seria muito bom que as
medidas de contenção e cortes, atingissem também outros Poderes. Há casos em
que membros do Judiciário, por exemplo, pelos direitos adquiridos, recebem mais
de 1 milhão de reais num só mês. Em todas as regiões do Brasil inclusive em
Rondônia. Mas daí, o buraco é muito mais embaixo!
NO PAÍS DA HIPOCRISIA, MUITO
DISCURSO PELA VIDA DAS MULHERES, MAS TODOS OS DIREITOS A QUEM AS MATA
Os dados pelo
mundo apavoram, quando o assunto é violência contra a mulher. E assustam ainda
mais quando os números se referem aos casos do Brasil e, especialmente, em
Rondônia. No mapa da violência, principalmente em relação a elas, nosso Estado
mantém esta lamentável posição. No mundo, durante o ano passado, mais de 85 mil
mulheres, idosas, jovens e meninas, foram assassinadas, segundo dados oficiais
da ONU. No Brasil, foram 1.412 feminicídios, ou seja, assassinato de pessoas do
sexo feminino. Em Rondônia, infelizmente campeã nacional de crimes violentos
contra mulheres, todos os dias aumentam os registros. As campanhas, as ações
policiais, as tentativas de combater este tipo de violência, têm dado muito
pouco resultado positivo. Cada vez mais o machismo dominante e a covardia
incontrolável, mantém perdidas as vidas de cada vez mais mulheres.
Em Rondônia,
apenas nesta semana, em três dias (ou seja, 72 horas) foram registrados três
assassinatos de mulheres. Todos violentos, todos covardes. Nem deles o
assassino atirou na amiga da sua ex-mulher, à queima-roupa, a matando na hora.
Feriu gravemente a ex e fugiu. Quando for pego, ainda terá vários benefícios
que as leis brasileiras dão a criminosos. Não adianta Lei Maria da Penha se os
assassinos não pagam, com duríssimas penas, por seus atos. Também nisso somos o
país da hipocrisia. Muito discurso em favor das mulheres, mas penas brandas ou
direitos exagerados para quem as mata. Uma vergonha!
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre importante decisão tomada pelo STF, que julgou,
pela maioria dos seus membros, que símbolos religiosos podem ser ostentados em prédios do governo, “desde que o objetivo seja manifestar a tradição cultural da
sociedade”?
Aéreas continuam tripudiando sobre os rondonienses, com poucos voos e tarifas absurdas
As cacetadas nos rondonienses, dados sem dó pelas companhias aéreas, continuam na ordem do dia. Agora, com um agravante: as decisões judic
Os ambientalistas o odeiam. As ONGs que são donas da Amazônia, querem vê-lo no quinto dos infernos. Os que faturam milhões e até bilhões d
O governo Hildon Chaves entra em sua reta final. Ele tem o que comemorar, em termos de avanços que conquistou para a cidade que comanda de
Dependendo de quem é “amigo”, governo e ambientalistas apóiam vender as riquezas da Amazônia
Dependendo de quem é o comprador, do tipo de governo, das relações políticas e ideológicas, as restrições relacionadas com a exploração de nossas ri