Segunda-feira, 28 de janeiro de 2019 - 13h45

Estrabismo:
o que é?
Chama-se de estrábico
(popularmente de vesgo), a pessoa que tem os olhos desalinhados, apontando em
direções diferentes. O estrabismo pode ser convergente se o olho desvia para
dentro, divergente, se para fora, ou vertical, se um olho desvia ou para cima
ou para baixo.
Além disso, o estrabismo pode
ser constante ou intermitente (ocorrer só de vez em quando).
Crianças, adultos e idosos
podem ter esse problema, e estima-se que 4% das crianças brasileiras tenham
estrabismo.
O olho tem seis músculos que
relaxam e contraem, e com isso movimentam o olhar, para cima, para baixo, ou
para os lados. Para que se consiga focar um objeto esses músculos precisam
trabalhar em harmonia, quem controla isso é o cérebro, que envia impulsos por
meio dos nervos, responsáveis por esses movimentos. Assim problemas dos
músculos, dos nervos ou do cérebro, podem causar estrabismo.
Causas
do estrabismo
Entre as principais estão:
·
Congênita, quando a criança nasce com
estrabismo
·
Neurológicas, como AVC, paralisia cerebral e
tumores cerebrais
·
Doenças sistêmicas como diabetes e as da
tireoide
·
Doenças dos olhos, como hipermetropia severa,
baixa de visão em um dos olhos, entre outras
Sintomas
do estrabismo
Os sintomas dependem da idade
em que o estrabismo se manifesta. Para visualizar um objeto único e
tridimensional, os olhos precisam estar alinhados, em crianças mais velhas e em
adultos, o principal sintoma é diplopia, ou seja, ver duas imagens.
Outros sintomas frequentes são
cansaço, dor de cabeça, inclinação desta para enxergar melhor e perda da noção
de profundidade.
Somente com os olhos alinhados
é que conseguimos ter adequada noção de profundidade, trata-se da famosa visão
3d, e é por isso que alguns estrábicos não possuem essa capacidade.
Diplopias súbitas ou desvios
súbitos são casos urgentes, e necessitam de avaliação de um oftalmologista.
Crianças menores podem não
exibir sintomas, já que a visão se desenvolve com o passar do tempo, até por
volta dos 8 anos de idade. Se o estrabismo se instalar nessa faixa etária a
criança pode não desenvolver a visão no olho afetado, o cérebro apaga essa
visão justamente para ela não duplicar, isso é chamado de ambliopia, em que a
visão não se desenvolve, e pode ser irreversível se não tratada a tempo.
Por isso os pais devem ficar
atentos ao desenvolvimento da visão do bebê, que até por volta de quatro a seis
meses, não é bem focada, assim, desvios intermitentes (ou seja, ocasionais)
nesse período podem ser normais, porém, se constantes em qualquer idade, ou
após os seis meses de idade não são normais e necessitam de investigação.
Quanto mais precoce o
diagnóstico e o tratamento para o estrabismo melhor o prognóstico.
É importante que crianças por volta de um ano de idade passem por um exame oftalmológico de rotina, mesmo que não pareçam ter nada de anormal. Há alterações que podem comprometer o desenvolvimento normal dos olhos e até mesmo levar à baixa de visão e à cegueira, e só o exame pode detectá-las.
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