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Saúde

Vereador alerta procurador sobre possível caos na saúde



No final do mês de janeiro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) com o intuito de fazer cumprir a legislação dos profissionais que trabalham em ambientes insalubres, orientou os hospitais privados a compor escalas de trabalho de seis corridas ou oito horas com intervalo para descanso de no mínimo 1 hora. O procurador, Dr. André Canuto de Figueiredo, também explicou que, além da necessidade do cumprimento legal, existem estudos detalhados e importantes que demonstram o adoecimento dos profissionais de saúde pelo cumprimento de uma carga horária corrida que vai além da 9ª hora de trabalho com consequentes aumentos do número de acidentes laborais.

“Expliquei ao Procurador, depois de elogiá-lo pelo importante trabalho, que a exaustão dos profissionais se dá muito mais pelas péssimas condições de trabalho e de humanização do que pelas doze horas corridas”.

Segundo o Vereador, a maioria dos hospitais do Estado e do Brasil não oferecem espaços de descanso e os profissionais, principalmente os de enfermagem, se submetem a ficar em cadeiras duras, desconfortáveis, todo o período de trabalho, seja diurno ou noturno, já que embora seja atividade insalubre, existem picos de maior e menor trabalho, sendo o de maior cume compreendido nas horas dedicadas a banho no leito, curativo e medicação.

Ainda segundo o parlamentar, os postos de enfermagem, local onde permanece a maioria dos profissionais de enfermagem durante todo o plantão, são desprovidos de refrigeração, dotados de ventiladores que jorram ar quente sobre os profissionais e complicam o desenvolvimento do trabalho, gerando desconforto e estresse.

“Sugeri ao nobre procurador a possibilidade de instituir o horário corrido de 6h apenas no período diurno e manter o plantão de 12 h no período noturno  tendo em vista a necessidade peculiar e secular do funcionamento dos hospitais brasileiros”.

Sid ao final do encontro com MPT elogiou a iniciativa, mas deixou claro que não consegue vislumbrar a composição de uma escala de 8h interruptas com 6h corridas incluindo o período noturno, sem trazer prejuízos significativos ao funcionamento da rede hospitalar privada, que atende percentual significativo de cidadãos.

Fonte: Sid Orleans

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