Quarta-feira, 10 de outubro de 2012 - 11h09
Não procede a informação divulgada pelo diretor-tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, José Hiran Gallo, de que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tenha enviado medicamentos com data de validade vencida a Cacoal. Ao fazer a pretensa denúncia, Gallo errou no remédio e na dose. Embora culpe o governo pela precariedade da saúde pública em Cacoal, o quadro por ele pintado foi encontrado em inspeção realizada no dia 21 de setembro ao pronto-socorro municipal e a uma Unidade Mista de Saúde, ambos de responsabilidade do município, como reconhece ele próprio, e não no Hospital Regional, sob responsabilidade do governo.
De acordo com o coordenador técnico da Assistência Farmacêutica da Sesau, Fabrício Smaha, “a Central de Abastecimento Farmacêutico do Estado nunca enviou medicamentos com prazos de validades expirados (vencidos) a qualquer unidade de saúde e ou instituições públicas que solicitam doações. Os medicamentos não são dispensados sem que haja rigoroso controle de saída”, esclareceu.
A gerente de Farmácia Hospitalar Danielle Saito, do Hospital Regional de Cacoal, disse que nenhum dos membros do grupo que fazia a inspeção esteve em seu setor para verificar o estoque e condições dos medicamentos. A responsável pela Central de Abastecimento Farmacêutico da Sesau, farmacêutica Rosa Maria de Souza Silva de Faria, acredita que o conselheiro do CFM, Hiran Gallo, confundiu uma situação de responsabilidade do município com as atribuições da Sesau.
O diretor geral do Hospital Regional de Cacoal, Marco Aurélio Vasques, participou da reunião do conselheiro com médicos de Cacoal, na qual foram expostos os problemas da saúde pública municipal, sendo que uma das conclusões foi a de que o pronto-socorro municipal deve ser fechado por falta de condições de funcionamento. Na oportunidade não teria havido referências ao Hospital Regional.
Com relação as duas crianças que Gallo afirma não terem sido atendidas por falta de material, Vasques informou que elas estavam internadas no pronto-socorro municipal, sem avaliação ortopédica e foram transferidas para o Hospital Regional no dia 24 de setembro. No dia seguinte uma recebeu alta hospitalar e a outra no dia 28, após passar por cirurgia.
O secretário de Estado da Saúde, Gilvan Ramos, tranqüilizou os usuários da rede estadual de saúde quanto a procedência e qualidade dos medicamentos distribuídos pelo governo estadual. “Fazemos um controle rigoroso com relação a distribuição dos medicamentos. Jamais incorreríamos em erro tão grotesco, sobretudo por se tratar de crime a distribuição de medicamento com data de validade vencida”, esclareceu.
Fonte: Decom
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