Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025 - 14h08

Sons muito altos como fogos de artifício, trovões,
obras ou motores, desencadeiam alguns dos problemas comportamentais mais comuns
em cães e gatos. Embora muitos tutores interpretem essas reações como exagero,
trata-se de uma resposta real de pânico. O animal realmente acredita estar em
perigo. Com a chegada das festas de fim de ano, em especial o Réveillon, esses
acontecimentos se tornam ainda mais relevantes.
“A audição sensível e aguçada dos pets faz com que
sons que para nós são apenas incômodos se tornem ameaçadores ou até dolorosos.
Além disso, experiências traumáticas, falta de socialização sonora ou predisposição
genética podem intensificar esse quadro”, explica a médica-veterinária Manuela
Soares, coordenadora de produtos da linha pet da Syntec.
Entre os sinais mais frequentes dos pets estão
tremores, vocalização, respiração acelerada, tentativas de fuga, busca
desesperada por abrigo, salivação, eliminação por estresse e, em alguns casos,
agressividade. Gatos, especialmente, tendem a se esconder por longos períodos
ou permanecem completamente paralisados.
Segundo a especialista, para ajudar um animal que
sofre com ansiedade sonora recomenda-se oferecer um ambiente seguro e
acolhedor, criando um “refúgio” distante da fonte do barulho. Isso pode
proporcionar sensação de proteção. "Durante os episódios de medo, a
presença calma do tutor é importante, pois reforça a segurança do pet. Punições
nunca devem ser utilizadas, já que aumentam ainda mais o estresse. Outra
estratégia é o treinamento de dessensibilização, por meio do qual o animal é
exposto gradualmente a sons em baixa intensidade e aprende a associá-los a
experiências positivas, sempre com orientação profissional.”
Suplementos calmantes, feromônios sintéticos e
cuidado com o ambiente também ajudam bastante. Nos casos mais intensos, a
avaliação de um médico-veterinário comportamentalista é indispensável, pois o
uso de ansiolíticos pode ser necessário para que o animal consiga lidar com o
problema sem entrar em pânico. Vale destacar que a prevenção, especialmente em
filhotes, também é muito importante.
A veterinária da Syntec reforça que essa atenção deve
ser ainda maior agora no final do ano, quando os fogos de artifício se tornam
mais frequentes. “Nessa época, muitos animais experimentam níveis extremos de
medo, podendo fugir e se machucar. Por isso, planejar com antecedência,
reforçar o abrigo seguro, manter portas e janelas bem fechadas e garantir que o
pet esteja identificado são medidas indispensáveis para atravessar esse período
com mais tranquilidade.”
Cuidar do medo e da ansiedade sonora é um gesto de
respeito ao bem-estar emocional dos nossos animais. "Com paciência,
compreensão e orientação correta, é possível transformar esses momentos em
períodos de mais tranquilidade, devolvendo ao pet a sensação de segurança
dentro de casa", destaca Manuela Soares.
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