Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 - 20h23
Vladimir Platonow (Agência Brasil) - Os índices de incidência da dengue mostram que o Rio de Janeiro e a Região Norte estão na contramão das estatísticas do resto do Brasil. Enquanto a doença recuou 39,65% em nível nacional, no norte avançou 54,57% e no Rio, 117,42%, nas primeiras cinco semanas deste ano, em comparação com igual período de 2007.
No país, foram notificados 32.122 casos de dengue nas primeiras cinco semanas de 2008, contra 53.224 no ano passado. Na Região Norte, foram 8.231 casos neste ano, com a maior incidência nos estados do Pará (2.971), Tocantins (2.605) e Rondônia (1.256).
No estado do Rio de Janeiro, são 8.486 casos de dengue o que corresponde a 16% do total do país , com 14 pessoas mortas pela forma hemorrágica e nove óbitos na capital.
Os dados foram divulgados hoje (22) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para quem diversos fatores explicam os altos índices da doença no Rio. Ele destacou as falhas na fiscalização de um grande número de casas na cidade: 38% delas não foram visitadas por falta de acesso dos agentes.
"Aconteceu uma série de problemas que trazem uma especificidade ao Rio. A circulação do tipo 2 [subtipo de dengue] coloca uma situação nova, mas é evidente que o combate ao vetor [mosquito] não se deu de maneira adequada. O dado de que uma cidade do porte de Belém (PA) não foi visitada por falta de acesso às moradias é significativo. O fato de o Rio de Janeiro ter uma baixíssima cobertura do Programa de Saúde da Família, com certeza, é outro fator", disse.
O governador Sérgio Cabral Filho também afirmou que parte da culpa pelo aumento nos casos de dengue se deve a falhas no programa, de responsabilidade da Prefeitura do Rio.
"Se as coisas não aconteceram como deveriam, se a prevenção não foi feita como deveria, se o Programa Saúde da Família não funciona como deveria na cidade do Rio de Janeiro, nós não vamos ficar de braços cruzados criticando as autoridades de outra instância de governo nós vamos trabalhar", afirmou o governador, que enviou à Assembléia Legislativa um projeto de lei para forçar as pessoas a permitirem a entrada dos agentes de saúde, sob pena de serem multadas.
Outra decisão foi deslocar 500 bombeiros para o combate à dengue. Eles ficarão encarregados de visitar as residências e cobrir caixas d´água. Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), esses locais estão entre os grandes criadouros de mosquitos Aedes aegypti. Os bombeiros receberão um adicional de R$ 500, pagos com recursos federais.
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que não se pronunciaria sobre as críticas do ministro e do governador.
Os dados completos sobre a situação da dengue no país podem ser obtidos no endereço eletrônico www.saude.gov.br.
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