Domingo, 11 de março de 2007 - 16h24
Implantado há pouco mais de um ano em Rondônia, o Programa de Cirurgia Bariátrica vem sendo realizado, com êxito, no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB). A iniciativa pioneira do Governo do Estado já atendeu 25 pacientes. Todas as operações foram realizadas com sucesso. O objetivo do programa, único na região norte do País, é promover, através do combate a obesidade, a melhora da saúde física e mental dos pacientes.
Estamos orgulhosos com o sucesso do programa. A meta da administração estadual é ampliar o serviço. Porém o trabalho de expansão deve ser feito de forma cautelosa. O procedimento é considerado de risco e para minimizar os perigos, ele deve ser feito através de um rigoroso acompanhamento. Não podemos negligenciar nenhuma etapa do processo.
Rondônia é primeiro Estado da região norte a realizar a cirurgia pelo sistema público de saúde. O custo mínimo de uma redução de estômago é de R$ 8.000,00. O Estado, com recursos próprios, cobre 100% dos custos da operação. A maioria dos outros estados, nem ao menos, oferecem o serviço.
Tratamento diferenciado e de alta qualidade
O programa oferece aos usuários um tratamento diferenciado e de alta qualidade. Os procedimentos são feitos por equipes multidisciplinares formadas por médicos especialistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais. Os pacientes passam por diferentes fases de acompanhamento até a realização da cirurgia.
As etapas clínicas envolvem, palestras para pacientes e familiares, levantamento do histórico de saúde, acompanhamento psicológico e consulta com cirurgião. Também são realizados exames, como por exemplo: hemograma, hormônios, eletrocardiograma, ultra-sonografia e bioquímica. Todo o pré e pós-operatório e feito de maneira técnica e responsável.
Quando o paciente obtiver aprovação de todos os profissionais consultados será, de acordo com a disponibilidade de agendamento, marcada a data da cirurgia. O procedimento de redução do estômago é feito através de clips. Após a alta hospitalar terá de retornar mensalmente para acompanhamento. Ao final de um ano, se necessário, será avaliado por um cirurgião plástico explicou Milton Moreira.
Após perder 64 quilos voltei a ser atleta afirma ex-paciente
A enfermeira Ana Paula Santos Cruz foi uma das primeiras pacientes do programa. Quando foi operada, no final de 2005, pesava 140 quilos. Hoje, pouco mais de um ano, está com 76 quilos. A enfermeira destacou a mudança que ocorreu em sua vida e a qualidade de todo o processo pré e pós-operatório.
A minha vida mudou completamente e estou aproveitando cada segundo. Hoje sou outra pessoa, minha auto-estima está lá em cima. Há dez anos era jogadora de voleibol mas engordei muito após a gravidez. Tentei todos os tipos de regimes mais nenhum funcionou. Após perder 64 quilos voltei a ser atleta e estou participando de um campeonato de vôlei afirmou, com orgulho, a ex-paciente.
Segundo Ana Paula a qualidade técnica e humana oferecida pelo programa influenciou sensivelmente sua decisão em fazer a cirurgia. Logo no inicio percebi a seriedade que o programa mostrava. A qualidade em todos os níveis do tratamento foi animadora. Passei por todas as etapas e procedimentos, só tenho elogios. Hoje a história da minha vida é outra.
Parceria combate à obesidade através de métodos alternativos
Uma parceria entre governo do Estado e a Associação Rondoniense de Combate a Obesidade (Arco) busca meios alternativos de combate aa obesidade. O trabalho atende, somente em Porto Velho, aproximadamente 1000 associados. O objetivo é através do serviço diminuir o número de pacientes que recorrem à cirurgia de redução do estômago.
O trabalho e abrange, consultas médicas , apoio psicológico e acompanhamento nutricional. O Estado disponibiliza, além da a estrutura da Policlínica Oswaldo Cruz (POC), equipes multidisciplinares para o atendimento.
Fonte: Toninha Lima DRT/RO 234
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