Segunda-feira, 16 de março de 2009 - 13h27
Pacientes, bioquímicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem denunciam falta de medicamentos, reagentes químicos nos laboratoriais, filas quilométricas, vazamento e infiltrações dentro de enfermarias nos postos de saúde e policlínicas da prefeitura de Porto Velho. As denúncias atingem a policlínica Hamilton Godin e o posto Ernandes Índio, instalados nos bairros Tancredo Neves e Esperança da Comunidade, respectivamente.
Os denunciantes afirmam que exames de sangue, hemograma completo, VDRL, TGP, TGO e outros não estão sendo feitos por falta de reagentes químicos nos laboratórios. "Só fazem exame de urina do tipo EAS (espécies anormais por série)", disse uma paciente. "Por que faltam medicamentos e reagentes pagos pelo Sistema Único de Saúde-SUS? A falta de medicamentos é a doença da saúde municipal", questionam pacientes que dormiram no posto de saúde esperando distribuição de senhas para atendimento médico.
RAIO X E ULTRA-SONOGRAFIA
Outra denúncia é contra a suspensão dos exames de raio-X e ultra-sonografia. Centenas de pacientes fazem estes exames na policlínica estadual Oswaldo Cruz e ao Hospital de Base.
DIRETOR "DESMENTE" DENÚNCIAS
O administrador hospitalar e novo diretor da policlínica Hamilton Godin, José Maria França Lima, desmentiu parcialmente as denúncias dos pacientes. "Faltam alguns medicamentos porque a população está sendo atingida por um surto de virose. A falta de reagentes no laboratório é verdadeira. Mas nas próximas vinte e quatro horas todos os exames serão realizados. Essas deficiências acontecem porque a administração anterior não fez o planejamento necessário. Os exames de raio-X não estão sendo feitos porque os equipamentos sequer foram instalados", disse.
França disse que não houve interrupção das ultra-sonografias. "Todos os dias uma média de vinte pacientes faz este exame. Alguns pacientes, inclusive de municípios do interior, querem atendimento imediato, o que é impossível. Pacientes que fazem exames em clínicas particulares também enfrentam filas, esperam horas, mas querem rapidez numa policlínica que atende mais de 700 pacientes todos os dias", disse.
VAZAMENTOS E INFILTRAÇÕES
França confirmou as denúncias de existem infiltrações, vazamento de água dos aparelhos de ar-condicionado e goteiras dentro de enfermarias da Hamilton Godin. "Essa denúncia também é verdadeira. A reforma ou reconstrução desta policlínica não foi concluída e nem a obra foi entregue à prefeitura. A Secretaria Municipal de Saúde está acionando a construtora para correção dos defeitos na construção. Existem goteiras no telhado e infiltrações no prédio. Estou há dez dias na direção desta unidade e se não conseguir resolver todos os problemas deixados por antecessores ou causados por ineficiência de terceiros, vou embora, entrego o cargo", concluiu França. (A/J)
Fonte: Abelardo Jorge
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