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Membros do TCE, MPE e MPC querem solução para o JP



Uma comitiva formada pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado Paulo Curi, Edílson de Sousa e Wilber Coimbra, pela procuradora-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Érika Patrícia Saldanha, pelos procuradores do Ministério Público Estadual, Héverton Aguiar e Gilberto Barbosa, além da promotora de Justiça, Emilia Oiye, esteve, na última sexta-feira (10), no Hospital de Pronto-Socorro João Paulo II, para uma reunião com o diretor-geral Sérgio Paulo de Mello Mendes e o secretário estadual de Saúde, Orlando Ramires (Ouça AQUI, entrevista concedida ao jornalista Maurício Calixto na Rádio Rondônia FM).

No encontro, que teve como objetivo principal encontrar soluções imediatas para a situação precária em que se encontra o pronto-socorro, o diretor-geral Sérgio Paulo apresentou às autoridades um diagnóstico atualizado do João Paulo II, classificando como preocupante a questão da perda de oxigênio destinado aos equipamentos de UTI, em decorrência da falta de pressão ao final de cada cilindro utilizado.

Outra questão preocupante que a comitiva ouviu do diretor-geral foi o crescimento considerável do atendimento a acidentados, em decorrência do trânsito em Porto Velho. Segundo Sérgio Paulo, hoje o trânsito é a maior causa de atendimento traumatológico, tanto de urgência quanto emergencial.

Já o secretário estadual de Saúde, Orlando Ramires, disse que a procura ou o encaminhamento de pacientes ao João Paulo, em sua maioria, é feito de forma equivocada, pois muitos casos de atendimento poderiam ser realizados nos postos de saúde. Outro ponto levantado pelo secretário é o atendimento a pacientes vindos de outros municípios, o que corresponde a 22% de todos os atendimentos no pronto-socorro.

Ao final da exposição, tanto o diretor-geral do João Paulo quanto o secretário estadual de Saúde afirmaram que o maior problema atualmente dos hospitais públicos do Estado e, principalmente, do João Paulo II é a ortopedia. Para eles, a necessidade crescente de leitos para internações traumatológicas e as cirurgias ortopédicas são decorrentes do aumento desordenado da população, refletindo diretamente no crescimento dos acidentes de trânsito.

MEDIDAS URGENTES

Após ouvir as explanações, conselheiros e procuradores falaram que medidas urgentes devem ser tomadas para corrigir os problemas estruturais da unidade hospitalar e cobraram do diretor-geral levantamento das necessidades imediatas do João Paulo, como número de leitos, oxigênio, usina, entre outros. Também solicitaram que o diretor apresente um relatório de atendimento e a discriminação de suas causas.

Ao término da reunião, os conselheiros e procuradores convocaram o secretário estadual de Saúde, os diretores-gerais do João Paulo II, Hospital de Base e do Detran, além de um representante do governador, para uma reunião, nesta terça-feira (14), na sede do Ministério Público do Estado, para definir as providências a serem adotadas.

Antes de deixarem o hospital, as autoridades realizaram uma visita às dependências do João Paulo, como a UTI, Raios X, Traumatologia, Emergência e o setor de Classificação de Risco, quando puderam constatar a situação da unidade hospitalar.


Fonte: TCERO
 

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