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Saúde

Médicos se mobilizam em defesa do SUS


Insatisfeitos com a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), médicos de todo o Brasil se mobilizarão nesta quarta-feira (21) – Dia Nacional de Protesto dos Médicos – para, juntos, reivindicar repasses mais consistentes e melhorias nas condições de trabalho na saúde pública.

 

Segundo os médicos, a tabela do SUS é vergonhosa. Mesmo depois do aumento anunciado em outubro pelo Ministério da Saúde, os profissionais são obrigados a acumular empregos, o que, segundo o presidente do Conselho regional de medicina de Rondônia, Aníbal Cavalcante, reflete na qualidade do serviço.

 

Em todo o Brasil, a mobilização consta de uma série de atividades organizadas pelas entidades médicas regionais. Vão desde paralisações até debates sobre a precariedade do sistema de saúde e a remuneração dos médicos. A pauta inclui reajuste de repasse do SUS, piso salarial e melhorias necessárias para garantir uma saúde de qualidade. O tema da mobilização é “Medicina brasileira exige respeito”.

 

O SUS paga ao médico R$ 10 por consulta. Incentivam ao parto normal e remuneram co apenas R$ 236 para aquele que fica disponível por horas para tal atendimento. O mesmo ocorre com vários outros procedimentos, como amigdalectomia ou cirurgia de amígdalas (R$ 115), postectomia ou cirurgia de fimose (R$ 42), apendicectomia ou cirurgia de apendicite (R$ 211), atendimento ao recém nascido na sala de parto pelo pediatra (R$ 27,60).

 

Reivindicações
tornar o serviço público eficiente na área da saúde;

melhor atendimento à população;

reajuste de 100% do montante destinado aos honorários médicos do SUS;

remuneração com piso de R$ 6.963,52 para 20 horas de trabalho. (conforme recomendação do último Enem);

carreira de Estado e implantação de plano de cargos e salários para os médicos no SUS.

 

Com a aprovação da regulamentação da Emenda 29 na Câmara dos Deputados, os médicos discutem como aproveitar o momento político para alertar a população sobre a crise na saúde. "É hora de demonstrar a insatisfação dos médicos com a baixa remuneração e com as condições precárias de trabalho, que prejudicam o atendimento à população", destaca o coordenador da Comissão, Geraldo Guedes.

 

Dia 21 de novembro os médicos vão se mobilizar em suas clínicas, hospitais e serviços de saúde, sobre as condições de trabalho, distribuir panfletos, falar com as pessoas – uma série de atividades reivindicatórias.

Fonte: Ascom

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