Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008 - 14h28
Amanda Mota
Agência Brasil
Manaus - A Polícia Federal, com o apoio do Ministério da Previdência Social e do Ministério Público Federal, já prendeu dez integrantes da organização criminosa que fraudava o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Manaus. As prisões foram hoje (20) durante a Operação Hígia.
De acordo com o superintendente da PF no Amazonas, José Renan Ribeiro, o caso possivelmente já está encerrado, apesar de não descartarmos a possibilidade de novas investigações para outros crimes.
O gerente regional do INSS, André Fidelis, informou que entre os servidores do instituto envolvidos na fraude está o médico perito Antônio Nogueira e o servidor administrativo Maxwell Borges.
"A quantidade de pessoas beneficiadas nós ainda não sabemos. O que de fato existe é a participação comprovada de três servidores do INSS nesse esquema. São dois servidores administrativos e um médico perito", disse Fidelis.
Desde 2003 existe entre o INSS e a PF um acordo técnico para inibir as fraudes no órgão. A ação conjunta já resultou, em 2006, a prisão de 58 servidores envolvidos em esquemas fraudulentos. No ano passado, foram presos 27 servidores.
A Operação Hígia desarticulou um esquema de fraudes na concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez na capital amazonense. Até o momento, segundo a PF, pelo menos 50 pessoas estavam sendo financeiramente beneficiadas pelo esquema, com valores que variavam de R$ 380 a R$ 20 mil por mês.
"A pessoa arranjava um atestado médico falso e o médico do INSS provavelmente acatava esse exame, o que permitia a liberação do benefício de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez. Isso não significa, contudo, que os nossos sistemas são falhos. Pelo contrário, estão cada vez mais rigorosos. O que acontece, muitas vezes, é que os documentos são fraudados e não dá para nossos agentes administrativos, que não são peritos, identificarem os papéis que não são legítimos. Ainda assim, a cada ano estamos melhorando consideravelmente, com a previsão de eliminar de uma vez por todas as fraudes que ocorrem dentro da Previdência", explicou o gerente do INSS, André Fidelis.
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