Quinta-feira, 14 de outubro de 2010 - 05h21
Carolina Pimentel
Agência Brasil
Brasília – A falta de conhecimento do médico para reconhecer uma infecção generalizada é um dos principais desafios para conter o grande número de mortes decorrentes da sepse (termo médico para a infecção) no Brasil. A opinião é do presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do Estado do Rio de Janeiro (Sotierj), Moyzes Damasceno.
A capacitação profissional e o tratamento da sepse são temas do 15º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, que começa hoje (14) em Brasília.
De acordo com as últimas estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano de sepse contra, por exemplo, 34 mil mortes em acidentes de trânsito em 2008. Atualmente, a sepse é a principal causa de morte nas unidades de Terapia Intensiva (UTI) e também de mortalidade hospitalar tardia. No Brasil, 65% dos casos da doença levam à morte, enquanto a média mundial é de aproximadamente 40%, conforme o o Instituto Latino-Americano da Sepse (Ilas).
“Os profissionais não estão empenhados, focados em prevenir essas infecções. Há um certo desconhecimento”, disse Damasceno. Uma pesquisa do Ilas com 917 médicos brasileiros de 21 hospitais revelou que somente 27% deles sabem identificar a sepse. Damasceno critica a ausência do ensino da medicina intensiva, especialidade dos médicos das unidades de Terapia Intensiva (UTI), e de como lidar com a sepse na grade curricular das universidades. A matéria não é obrigatória. O médico defende também a adoção de um protocolo de tratamento padrão para a sepse.
Com quase tudo pronto, a reforma do Cemetron já chegou a 99% de execução. E o mais importante: sem que nenhum atendimento fosse interrompido. De aco
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