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Saúde

Infarto e hipertensão podem atingir até pessoas consideradas saudáveis



Mortes súbitas em pessoas aparentemente saudáveis ocorrem, geralmente, por problemas congênitos
 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido por ataque cardíaco, mata 15 milhões de pessoas por ano no mundo. Esse alto índice e o que fazer para manter o coração saudável são assuntos importantes a serem discutidos no Dia Mundial do Coração, comemorado no último domingo do mês de setembro – que neste ano cai hoje (27).

Sedentarismo - falta de exercícios físicos -, alimentação incorreta e estresse são fatores de risco que elevam muito a probabilidade de ocorrer a doença. Além de maus hábitos, como o tabagismo e o abuso de álcool, e a hipertensão. Entretanto, o problema atinge também pessoas consideradas saudáveis, como esportistas.

O cardiologista Alexandre Alessi, coordenador da Cardiologia Clínica do Hospital Nossa Senhora das Graças, explica que essas mortes súbitas em pessoas aparentemente saudáveis ocorrem, geralmente, por problemas congênitos. “Qualquer pessoa pode ter defeitos ou doenças que não apresentam sintomas e estar sob risco sem saber”, alerta o especialista.

Segundo ele, o infarto agudo do miocárdio é uma situação grave, na qual a chance de morte ou de sequelas sérias é muito alta. No caso de sintomas como dor no peito ou irradiada para o tórax, braço esquerdo ou mandíbula, e sudorese e falta de ar, a orientação é procurar imediatamente um especialista. “A pessoa com sinais e sintomas sugestivos de infarto deve ir imediatamente para um pronto atendimento, fazer um eletrocardiograma e colher enzimas cardíacas no máximo em 90 minutos. Na fase aguda do infarto, o paciente passa por cateterismo cardíaco com angioplastia”, explica o cardiologista.

Hipertensão

Um alto fator de risco para o coração é hipertensão arterial ou pressão alta. Segundo a Sociedade Paranaense de Cardiologia, ela atinge 40% da população brasileira, mas apenas 23% desta fazem o tratamento correto da doença, que não tem cura. “A conscientização do tratamento e controle de hipertensão arterial são fundamentais para a redução dos riscos de doenças cardiovasculares”, explica o Dr. Alessi.

A doença traz ainda altos riscos de acidente vascular cerebral, aneurisma vascular, insuficiência renal e até paralisação dos rins, além de alterações que podem ocasionar a perda total da visão. “A hipertensão arterial é crônica e o uso de remédios é para o resto da vida”, ressalta.

A maioria das pessoas com hipertensão arterial não apresenta sintomas significativos, que podem ser dor de cabeça, cansaço, tonturas e sangramento pelo nariz. “A pessoa não percebe o problema até o momento que sofre um acidente vascular cerebral ou um infarto”, alerta o especialista. 

Fonte: Bem Paraná

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