Quarta-feira, 8 de outubro de 2025 - 16h25

O Hospital de Base
Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, deu mais um passo importante na humanização
do atendimento ao implantar o Cantinho da Brincadeira dentro do centro cirúrgico.
O espaço foi pensado especialmente para as crianças que aguardam procedimentos,
proporcionando momentos de descontração e ajudando a reduzir o medo e a
ansiedade que geralmente acompanham esse momento.
A sala de cirurgia é naturalmente um
ambiente que pode causar estranhamento nos pequenos pacientes. Profissionais
vestidos com roupas diferentes, máscaras e toucas, aliados ao clima de tensão,
fazem com que muitas crianças se sintam assustadas. Nesse contexto, o brincar
surge como uma ferramenta terapêutica e pedagógica, capaz de transformar a
experiência hospitalar em algo mais acolhedor e menos doloroso.

O centro cirúrgico do Hospital de
Base, atende os pacientes do Hospital Infantil Cosme e Damião que passam por
procedimentos. Entre fevereiro e setembro, foram realizadas 489 cirurgias de
urgência e emergência e 291 cirurgias eletivas. Entre os principais
procedimentos estão: hérnioplastia inguinal, postectomia, apendicectomia e
instalação de cateter de duplo ou simples lúmen.
O novo espaço foi viabilizado por uma
parceria entre o Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD) e o Hospital de Base,
com a colaboração de doações de brinquedos. Uma das responsáveis pelo projeto,
a servidora Maria Alba, afirmou que “a oportunidade de brincar dentro do
hospital traz inúmeros benefícios: ajuda a amenizar o sofrimento, favorece a
comunicação, estimula a expressão dos sentimentos e prepara psicologicamente as
crianças para enfrentar os procedimentos de forma mais tranquila”, destacou.
Segundo o titular da Secretaria de Estado
da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, a iniciativa reforça a missão do hospital em
cuidar não apenas da saúde física, mas também do bem-estar emocional das
crianças. “A cirurgia é um momento delicado, e para a criança isso pode ser
assustador. O Cantinho da Brincadeira é uma forma de mostrar que o cuidado vai
além do procedimento médico. Queremos que elas se sintam seguras, acolhidas e
compreendidas”, destacou.
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