Quarta-feira, 2 de janeiro de 2008 - 10h45
Ao contrário do que se tem ouvido nos bastidores da política, até na base governista, em Brasília, a saúde não deve ser afetada com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A afirmação é do diretor tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, médico Hiran Gallo. Segundo ele, o que está havendo é um jogo político onde a saúde está sendo usada como bode expiatório. Embora a CPMF tenha sido criada para ser revestida em saúde, a contribuição foi redirecionada para outros setores. Por isso a extinção dela não atinge a saúde, explicou.
Hiran Gallo disse que o que pode atingir a saúde, mas de maneira benéfica, é a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 29 (PEC 29) que tramita na Câmara Federal e deve ser aprovada ainda na primeira metade de 2008. Em reunião com a diretoria do CFM, o presidente da Câmara Federal, deputado Arlindo Chináglia, na presença do ministro da Saúde, José Temporão, prometeu que faria o possível para que a PEC seja aprovada em regime de urgência, disse Hiran.
Sobre a importância da PEC 29, Hiran Gallo disse que a saúde em Rondônia, sobretudo com iminência da construção do complexo hidrelétrico do Madeira que deve atrair a Porto Velho um grande contingente de pessoas, precisa de reforço nos investimentos. Hoje os hospitais já estão abarrotados de gente. Com a vinda de novas pessoas a Rondônia o problema só tende a se agravar, atentou.
Fonte: Ascom
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