Segunda-feira, 8 de outubro de 2007 - 16h24
Oitavo módulo do Curso de Educação Médica Continuada, realizado pelo Cremero para cerca de 50 médicos, realizado no final de semana, enfocou a detecção e a prevenção do hipotiroidismo e da anemia. Os males, segundo os médicos especialistas em endocrinologia e hematologia Jean Jorge de Souza e Jorge Augusto Godoy, da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), despontam entre as doenças mais comuns na região amazônica. “O hábito alimentar do amazônida contribui muito para o desenvolvimento das doenças”, explica Jorge Augusto.
Pesquisador da área e um profundo conhecedor do assunto o endocrinologista Jean Jorge explica que o hipotiroidismo, além de outros órgãos, pode afetar dos ossos ao cérebro. “Hoje há uma freqüência maior de diagnóstico da doença. Nas crianças, por exemplo, a baixa estatura é uma das principais características do hipotiroidismo”. A doença, segundo o especialista, pode ser originada principalmente pelo iodo. “A exposição ao iodo pode levar ao hipotiroidimo. O próprio organismo causa a doença. O sistema imunológico ataca a tiróide e ocasiona o mal”. Jean Jorge explica que a ‘Tiróide de Hamshimoto’ (linfocítica crônica) é a mais comum. “O teste do pezinho facilita a detecção da doença nas crianças”, observa Jean Jorge.
Anemia
Na tarde de sábado, o hematologista e hemoterapeuta Jorge Augusto de Godói fez um alerta sobre a anemia e especificou as principais causas e as medidas para combater a doença. Segundo ele, a perda de ferro através de hemorragias é a principal causa do mal. “As mulheres são maioria entre as vítimas da doença devido seu estado natural de menstruação. Nas crianças a maior causa da doença é a dieta carente de ferro e a espoliação por parasitas ou sangramento”.
Além de sulfato ferroso, o hematologista indica fígado de boi para complementar a reposição do ferro perdido. “Alguns especialistas sugerem a vitamina ‘C’ para ajudar a absorção do ferro. Contudo deve-se ter um cuidado com isso, pois a excesso de vitamina pode causar intoxicação vitamínica”.
O especialista fez um alerta também quanto a doação de sangue. “Se a doação de sangue tiver causando mal ao doador então a ação deve ser suspensa. A doação de sangue deve ser inócua ao doador. Mulheres grávidas e lactantes devem ter um acompanhamento especial”, alertou o médico.
Módulo
O curso de Educação Médica Continuada é realizado no auditório do próprio Cremero, na avenida dos Imigrantes, bairro Costa e Silva. Como esse foi o penúltimo módulo os profissionais que participam do curso já começam a se movimentar para, em novembro, apresentarem ao Cremero um artigo científico sobre algum tema das nove palestras ministradas desde março.
A coordenadora do curso, médica Inês Motta, explica que o aproveitamento dos médicos será mensurado pela qualidade dos trabalhos apresentados. “Os artigos servirão como prestação de contas ao CFM”, obeservou Inês Motta.
Fonte: Ascom
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