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Saúde

Hipertensão é uma das maiores causas de mortalidade no Brasil


 
Uma pessoa morre a cada dois minutos no Brasil de eventos cardiovasculares, como o derrame, o infarto e o aneurisma, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O que explica a preocupação de médicos e estudantes quanto às atualidades nas pesquisas da doença.
Baseado nesta preocupação, o 2º Simpósio de Hipertensão Arterial Sistêmica, que aconteceu nos dias 22 e 23 de outubro em Porto Velho, buscou demonstrar os novos estudos, tratamentos, diagnósticos e visões sobre a hipertensão arterial, doença diretamente relacionada aos problemas cardíacos.

Para o Dr. Gemelli, organizador do evento, a grande participação de estudantes e profissionais atuantes na saúde do Estado, contribui para a melhoria da qualidade de vida e agilidade de tratamentos aos pacientes. “A cada dia, observamos a necessidade do acompanhamento constante dos pacientes, no sentido de verificar a pressão e encaminhar o paciente tão logo surja a suspeita de problemas neste sentido, uma vez que no norte e nordeste vem aumentando os casos de hipertensão, enquanto que no sul e sudeste, o número diminui”, explica ele.

Dentro da programação do simpósio, a audiência para pessoas com hipertensão foi considerada um sucesso para a Dr. Tânia Maria Barbosa, médica participante do evento. “Acredito que quanto mais as pessoas buscam o conhecimento, mais fáceis são as formas de tratamento, uma vez que nós vemos casos de hipertensão todos os dias nos consultórios e as mudanças de hábitos são difíceis de serem colocadas em prática. A hipertensão é uma doença grave que as pessoas demoram a reconhecer os sintomas, o que aumento o risco de morte”.

“A revolução que vem acontecendo no desenvolvimento de tecnologias para o diagnóstico, também é de suma importância para a melhoria nos tratamento”, declara o Dr. Luiz Quaglia, palestrante do simpósio. Segundo ele, com as novas tecnologias é possível detectar as pessoas com maiores riscos de eventos cardiovasculares.

Para a estudante de medicina Taís Mara, a participação de médicos de fora do Estado, no evento, como o Dr. Luiz Quaglia, pesquisador da Unicamp e do Incor de São Paulo, colabora para agregar ainda mais conhecimentos aos participantes. “Esses médicos que participam constantemente de palestras por todo o país, assim como os médicos daqui, podem facilitar uma visão mais ampla sobre essa ciência e quando nós formos estudar essa matéria na faculdade, o conhecimento pode ser ainda mais ampliado”, conta ela.

O pensamento da estudante de enfermagem, Rosilda Gomes de Brito, quanto à importância da participação de eventos como este, vai de encontro ao do Dr. Gemelli, que quanto mais a pessoa estuda as novas descobertas da medicina, mais fácil pode ser feito o tratamento. Para ela, “mesmo depois de formado, o profissional precisa correr atrás de especializações, porque a cada dia novas descobertas são feitas e as pessoas precisam ser beneficiadas com elas”.

Na tarde da sábado, a palestra do Dr. Luiz Quaglia aborda o tema “Exames complementares das artérias renais e adrenal”. Segundo ele, 5% dos hipertensos têm casos de complicações nas artérias renais, e ainda há muita dificuldade para detectar essas alterações.

A participação do Dr. Luiz Quaglia no evento, patrocinada pelo Núcleo Daia de Medicina Diagnóstica, preocupado em trazer ao Estado a chance de aumentar a participação em temas relevantes para o cenário da medicina diagnóstica, contribui para reforçar a importância da prevenção para a saúde e como as novas tecnologias podem ser aliadas a este processo, como no Núcleo Daia, onde estão disponíveis desde junho de 2010 os exames de tomografia computadorizada de 64 cortes e ressonância magnética de 1,5 Tesla, o que evita que pacientes se desloquem para outras regiões em busca destas avançadas técnicas.

Fonte: Comunica
 

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