Quinta-feira, 1 de novembro de 2018 - 15h34

Falta de equipamentos, insumo e medicamentos são apenas alguns dos problemas que a policlínica Ana Adelaide em Porto Velho vem enfrentando atualmente. A constatação foi feita após fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) na unidade de saúde. O departamento de fiscalização da autarquia realizou o procedimento nesta última semana após receber denúncias de várias irregularidades.
Pacientes e funcionários estão sendo obrigados a enfrentar situações contrárias também por conta de problemas na estrutura. Segundo informações dos próprios funcionários e pacientes que aguardam atendimento, telhas quebradas no corredor da policlínica contribuem para que a unidade fique alagada em dias de chuva. Paredes mofadas, problemas na rede elétrica e banheiros interditados por entupimento de vasos sanitários são outros problemas encontrados na unidade de saúde que apesar de realizar atendimento de urgência e emergência durante 24 horas, ainda sofre outro sério problema: a falta de médicos para atendimento por conta de uma redução na escala.
“A unidade não oferece condições legítimas para o bom atendimento à população” destaca o médico fiscal, Dr. Sérgio Cardoso Gomes Ferreira após constatar a falta de equipamentos mínimos necessários dentro dos consultórios como o esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, luvas descartáveis, escada de 2 ou 3 degraus para acesso dos pacientes à maca, lixeiras com pedal, fita métrica plástica flexível inelástica, respirador na sala de emergência, entre outros. Em se tratando de medicamentos, ainda foi constatado a falta de amiodarona, diazepam e midazolam.
Os funcionários e pacientes, inclusive crianças, ainda enfrentam outro problema que poderia facilmente ser resolvido, caso tivesse o empenho do gestores de saúde: o calor. Vários aparelhos de ar condicionado do Ana Adelaide estão sem funcionar por falta de manutenção. Isso porque, segundo informações do próprio diretor técnico da unidade que acompanhou a equipe do CRM, a prefeitura não está pagando a empresa que realiza a manutenção dos aparelhos.
Segundo o presidente do Cremero, Dr. Spencer Vaiciunas, que acompanhou a fiscalização, “o local como um todo apresenta-se em precária situação estrutural. A enfermaria infantil sem ar condicionado e nos consultórios médicos estes encontram-se quebrados e sem manutenção. Os médicos relatam que foi diminuído o número de plantonistas, o que ocasionou a sobrecarga de trabalho para os que ficaram, e, naturalmente, o aumento da fila e tempo de atendimento da população, o que vem ocasionando revolta dos pacientes” ressaltou.
O relatório de fiscalização será encaminhado para a Secretaria Municipal de Saúde e Ministério Público para providências.

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