Segunda-feira, 22 de agosto de 2011 - 12h49
Nas últimas semanas o Sindicato Médico de Rondônia vêm fiscalizando órgãos da saúde pública buscando contribuir para melhor atendimento no setor, além de denunciar junto aos órgãos competentes, falta de estrutura e de condições de trabalho para os profissionais. Fiscais do Simero visitaram o setor de cirurgia cardíaca do Hospital de Base de Porto Velho. Apenas dois cirurgiões atendem no departamento, recebendo pacientes de todo o Estado. Seriam necessários oito cirurgiões para atender a demanda.
Em dois anos, o setor de cirurgia cardíaca recebeu mais de cinco milhões de reais em investimentos na compra de equipamentos e qualificação profissional. Apesar do montante de recurso, apenas dois cirurgiões trabalham no setor. Mais de 300 pacientes aguardam na fila por cirurgia.
Segundo Rodrigo Almeida, presidente do Simero, o serviço está praticamente parado, pois faltam profissionais e equipamentos adequados. Quando acabam os equipamentos e medicamentos para esse tipo de cirurgia, há um longo processo para compra de novos equipamentos, aumentando o tempo do paciente na fila de espera. “Muitos pacientes não conseguem fazer a cirurgia no Hospital de Base e continuam buscando atendimento em outros estados”, explica.
O presidente do Simero explica que para realizar uma cirurgia cardíaca, outro profissional é necessário. Trata-se do perfusionista, essencial nesse tipo de procedimento cirúrgico, mas que também está em falta. Somente dois perfusionistas trabalham no setor de cirurgia cardíaca do Hospital de Base. “Esses profissionais ganham cerca de R$ 1.500,00 mensais, o Estado precisa ter um plano de remuneração adequado, eles ameaçam sair em busca de um salário melhor”.
Levantamento feito pelo Simero aponta que seriam necessários oito cirurgiões cardíacos e seis perfusionistas no atendimento do Hospital de Base da capital. Caso contrário, pacientes continuarão morrendo na fila à espera de uma cirurgia.
Equipamentos de oftalmologia quebrados
Em outra vistoria no setor de oftalmologia da Policlínica Oswaldo Cruz também em Porto Velho, fiscais do Simero encontraram equipamentos quebrados e falta de profissionais suficientes para atender a população.
De acordo com o médico Rodrigo Almeida, presidente do Simero, pacientes precisam chegar às 4 horas da manhã para agendar uma consulta. Equipamentos de exames de oftalmologia estão quebrados. Por outro lado, outros equipamentos novos ainda estão fechados na caixa e nunca foram usados.
“Falta atitude do gestor da saúde para fazer o setor de oftalmologia funcionar com qualidade. Muitos pacientes estão ficando cegos por falta de tratamento adequado”, denuncia.
Fonte: Simero.
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