Sexta-feira, 8 de abril de 2011 - 18h24
No momento em que as dramáticas imagens das crianças assassinadas no Rio de Janeiro deixam traumatizado todo o país, é alentador saber da existência de pessoas que se dedicam a buscar meios de amenizar o sofrimento alheio. Exemplo disso foi exibido na última quinta-feira, no programa “Rede de Opiniões”, apresentado por Alisângela Lima, na Rede TV.
Ela reuniu o Procurador de Justiça Edmilson Fonseca, o neurologista Sérgio Moraes, o presidente da Apeeron, Edmilson Zebalos e uma platéia eminentemente formada por epiléticos para um debate ao vivo sobre a doença. O encontro permitiu uma explanação detalhada da doença, seus efeitos, preconceito, o absoluto desconhecimento da população e o igualmente total descaso das autoridades em relação ao problema que atinge, somente em Rondônia, em torno de 38 mil pessoas.
Ao contrário do que muitos imaginam, a epilepsia não é transmissível, embora hereditária em alguns casos, e apesar do grande volume de pessoas que sofrem com a doença, em torno de 02% da população, segundo estimativas da OMS, não existe no Brasil uma legislação sobre o assunto.
Segundo o procurador Edmilson Fonseca, um projeto-de-lei de 2005, (Lei 6026/05), que estende o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-Loas) ao portador de epilepsia estava parado na Câmara e foi desarquivado graças às pressões de entidades como a Apeeron. A proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Embora a situação ainda não seja amparada por legislação específica, Rondônia saiu na frente, segundo ele, e conseguiu assegurar o primeiro caso de aposentadoria para um epilético na Justiça Federal, criando assim um paradigma para tribunais de todo o país. Ao mesmo tempo, uma atuante entidade, criada por Edmilson Zebalos e Francisco Neves (batatinha), e o próprio procurador de justiça, a Associação das Pessoas com Epilepsia do Estado de Rondônia – a Apeeron, desenvolve um importante trabalho de apoio aos epiléticos e seus familiares.E, graças ao procurador, com total apoio do Ministério Público de Rondônia.
A entidade conta com o apoio de pessoas como o médico Sérgio Moraes, Neurologista, que há anos vem desenvolvendo um permanente trabalho de tratamento dos doentes no estado. Ele esclareceu na entrevista uma série de dúvidas sobre o assunto, enviadas por telespectadores de todo o estado. Suas explicações obtiveram tal repercussão que muitas perguntas não puderam ser respondidas por falta de tempo. Mas a apresentadora Alisângela Lima prometeu complementar as respostas na próxima quinta-feira.
Fonte: Carlos Henrique Ângelo
Governador Marcos Rocha avança com recursos aplicados diretamente nas ações de saúde dos municípios
Os 52 municípios de Rondônia receberam em 2024 mais de R$ 142.7 milhões do governo de Rondônia para aplicar na saúde. Um aumento de 1.837,34%, em co
Com objetivo de melhorar a qualidade, agilidade e eficiência do trabalho nos atendimentos dos serviços de saúde, a Prefeitura de Porto Velho, por meio
Nota de Esclarecimento da Sesau sobre um sinistro ocorrido no HB
A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) informa que, na noite desta quarta-feira (14/05), foi registrado um sinistro envolvendo uma das
GL Club Ensino agora faz parte da renomada Mentoring League Society
Ao lado de sua esposa e sócia Dra. Zhara Longuini o Dr. Gabriel Longuini, reconhecido médico em Porto Velho, acaba de anunciar que o GL Club Ensino,