Sexta-feira, 8 de julho de 2022 - 12h54

Instituído oficialmente em abril
deste ano, o Julho Verde, mês nacional do Combate ao Câncer de Cabeça e
Pescoço, tem sido responsável pela união de entidades e organizações da
sociedade civil para a realização de inúmeras ações com objetivo de informar e
conscientizar toda a sociedade. O Conselho Regional de Medicina do Estado de
Rondônia (Cremero) apoia o movimento da Associação Brasileira de Câncer de
Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil) que chega a sua 6ª edição com o tema
“Autocuidado é SobreViver", que busca conscientizar a sociedade e alertar
sobre os males da doença, contribuindo para que os pacientes tenham acesso à
informação e a um tratamento integral, sendo reabilitados e incluídos com seus
direitos na sociedade.
Segundo o Instituto Nacional de
Câncer (INCA), os cânceres de cabeça e pescoço ocupam o terceiro lugar no
ranking, com 7% dos 700 mil novos casos de câncer anuais. Em Rondônia a
estimativa para o câncer de laringe registra 4,14 casos para 100.000 homens e
0,71 para 100.000 mulheres. “São cerca de 40 mil novos casos de tumores originados
em regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas,
amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais. Os principais fatores de risco
para estes tumores são o consumo de tabaco e álcool, má higiene bucal, infecção
viral pelo vírus do papiloma humano (HPV), exposição excessiva ao sol,
exposição durante o trabalho à poeira de madeira, poeira de têxteis, pó de
níquel, colas, agrotóxicos, amianto, sílica, benzeno e muitos outros produtos
radioativos. Portanto, aos primeiros sintomas, busque um médico ou um
dentista”, alertou Melissa do Amaral Ribeiro de Medeiros, fundadora e
presidente da ACBG Brasil.
Segundo o fonoaudiólogo Paulo da
Silveira Júnior, responsável pela reabilitação dos pacientes em uma unidade
oncológica no Estado, a ACBG desde sua fundação criou a partir de voluntários
um grupo de apoio aos pacientes que realizaram a laringectomia total e perderam
a voz natural, para receberem através de doações as laringes eletrônicas,
benefício este que apenas agora é disponibilizado pela tabela SUS. “Antes do
acesso a reabilitação vocal, presenciamos pacientes que se adaptaram e
desenvolveram sua voz sozinhos, alguns que aprenderam a ler e escrever pela
ausência da voz e outros que também tiveram uma nova vida após a reabilitação
vocal por meio da laringe eletrônica. É fundamental o trabalho multidisciplinar
de prevenção, diagnóstico, tratamento e também de reabilitação”, ressaltou o
fonoaudiólogo.
Sintomas e sinais que durem por
duas semanas ou mais:
● Feridas na boca que não cicatrizam;
● Mudança na voz ou rouquidão por
mais de duas semanas;
● Manchas vermelhas ou
esbranquiçadas na região bucal;
● Dificuldade para mastigar ou
engolir;
● Irritação ou dor na garganta;
● Perda de peso sem motivo
aparente;
● Mau hálito frequente;
● Ferida no rosto que não
cicatriza;
● Dentes moles ou dor em torno
deles.
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