Terça-feira, 11 de fevereiro de 2020 - 13h05

Uma equipe de pesquisadores britânicos anunciou hoje (11) que
está testando em ratos uma vacina contra o novo coronavírus e espera concluir a
experiência até o fim do ano.
"Acabamos de injetar em ratos a vacina que criamos a
partir de bactérias e esperamos, nas próximas semanas, determinar a reação nos
ratos, no seu sangue, a sua resposta em termos de anticorpos contra o
coronavírus", disse um dos pesquisadores à agência France-Presse (AFP).
A equipe do Imperial College, em Londres, acredita estar
entre as primeiras a avançar com ensaios clínicos em animais, no momento em que
a comunidade científica está empenhada em encontrar uma vacina eficaz, já que
as atuais não protegem contra o novo coronavírus.
O desenvolvimento de uma nova vacina é um processo demorado,
que pode se prolongar por vários anos até que se prove que ela é segura e
eficaz.
Em declarações à AFP, Paul McKay afirmou que sua equipe
espera ser a primeira a fazer ensaios clínicos em humanos e a disponibilizar a
vacina contra a nova epidemia. As pesquisas partiram do trabalho desenvolvido
para o coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda (SARS, na sigla em inglês).
"Quando a primeira fase de ensaios terminar, o que pode
demorar alguns meses, poderemos testar imediatamente a eficácia da vacina em
humanos, o que também levará alguns meses", explicou o cientista,
acrescentando que o objetivo é ter uma vacina viável até o fim do ano.
Em entrevista ao canal britânico Sky News, o coordenador dos trabalhos, Robin Shattock, admitiu que a vacina não serviria para combater o atual surto, mas poderá ser importante se houver outro no futuro.
Trabalho conjunto contra o novo coronavírus
Vários cientistas da China, dos Estados Unidos, da Austrália
e Europa trabalham juntos contra o tempo, para encontrar um produto que combata
o novo coronavírus, detectado em dezembro de 2019 em Wuhan, capital da
província chinesa de Hubei (centro), e que já causou mais de 1.000 mortes
Segundo a agência chinesa Xinhua, uma universidade de Xangai
também iniciou testes em ratos no domingo (9).
À AFP, Paul McKay reconheceu que o trabalho dos vários países
traduz um esforço conjunto da comunidade científica, numa "corrida
colaborativa" para encontrar a nova vacina. Ele lembrou que "os
chineses, assim que sequenciaram o genoma, partilharam-no livremente com todo o
mundo".
A epidemia já causou 1.018 mortos, dos quais 1.016 na China
continental, onde são registrados mais de 42 mil infectados.
O balanço é superior ao da SARS, que entre 2002 e 2003 causou
a morte de 774 pessoas em todo o mundo, a maioria na China, mas a taxa de
mortalidade permanece inferior.
Na Europa, são notificados, desde segunda-feira (10) 43
infectados, com quatro novos casos detectados no Reino Unido, onde a propagação
do vírus foi declarada uma "ameaça séria e iminente para a saúde
pública".
*Emissora pública de televisão de Portugal
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