Quinta-feira, 9 de janeiro de 2025 - 18h47
Para ampliar o monitoramento
das arboviroses,
orientando a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica,
laboratorial, assistencial e ao controle de vetores, o Ministério da Saúde
anunciou, nesta quinta-feira (9), a instalação do Centro de Operações de
Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. O
planejamento e a resposta coordenada serão realizados em constante diálogo com
estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros
ministérios. Rondônia registrou dois casos prováveis de dengue na primeira
semana epidemiológica de 2025. No mesmo período de 2024, foram registrados 89
casos.
Outra resposta do Brasil para o
controle das arboviroses é o lançamento do Plano de Contingência Nacional
para Dengue, Chikungunya e Zika. A finalidade é garantir uma
preparação adequada para conter o avanço da doença. O novo plano revisa e
amplia a versão anterior, publicada em 2022, e busca reforçar as estratégias de
prevenção, preparação e resposta às epidemias de arboviroses. O documento
apresenta orientações para elaboração de planos regionalizados, estaduais e
municipais, que levem em consideração os cenários específicos do contexto
epidemiológico e dos arranjos socioambientais, incorporando experiências e
iniciativas locais e regionais.
Ação constante para controle das
arboviroses
Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante monitoramento e
alerta quanto ao cenário epidemiológico no país, coordenando uma série de ações
para o controle das arboviroses em todo o território nacional.
A ampliação do uso de tecnologias de controle do vetor tem sido uma das
principais apostas do Ministério da Saúde. Entre as ações destacam-se:
·
Expansão do método Wolbachia, de
3 para 40 cidades até 2025;
·
Implantação de insetos estéreis em aldeias indígenas;
·
Borrifação residual intradomiciliar (BRI-Aedes) em áreas de grande
circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos;
·
Estações disseminadoras de larvicidas, com previsão de implantação de
150 mil unidades na primeira fase do projeto;
·
Uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para monitorar e
controlar a disseminação do mosquito;
·
No Distrito Federal, estão sendo instaladas cerca de 3 mil Estações
Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) na região do Sol Nascente, com expansão
prevista para outras áreas periféricas do país.
Ano passado, para conter o aumento
dos casos durante o período sazonal 2024/2025, o Ministério da Saúde reservou
investimento de R$ 1,5 bilhão em uma estratégia que inclui uso
dessas novas tecnologias, intensificação de campanhas educativas e outras
medidas estratégicas. A pasta também reforçou a colaboração tripartite com
governos estaduais e municipais.
Ainda como parte das ações para
conter os impactos das arboviroses, o Ministério da Saúde realizou, em
dezembro, o Dia D de Mobilização contra a Dengue,
uma iniciativa nacional que uniu Governo Federal, estados, municípios e a
população no controle da doença. A ação buscou conscientizar a sociedade sobre
a importância de medidas simples para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti,
principal transmissor da doença.
O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e a ministra Nísia Trindade lançaram o Plano de Ação 2024/2025 para
reduzir os impactos das arboviroses no Brasil. Desde setembro de 2024, estão em
implementação seis eixos de ação definidos pelo documento, elaborado em
parceria com instituições públicas, privadas e organizações sociais.
As iniciativas incluem:
·
Prevenção e vigilância;
·
Organização da rede assistencial com qualificação de profissionais para
diagnóstico e tratamento;
·
Mobilização e comunicação comunitária, considerando que 75% dos focos do
mosquito transmissor estão dentro das residências;
·
Recomposição dos estoques de inseticidas no início da gestão, em 2023.
Atualmente, 100% dos estados estão abastecidos;
·
Distribuição de mais de 3 milhões de testes para detecção de dengue e
outras arboviroses.
A aquisição de 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2025
também foi firmada, como estratégia complementar. Ainda não há doses
disponíveis em larga escala, pela limitação de produção do laboratório
fabricante, sendo a eliminação dos focos do mosquito a estratégia principal.
Até o momento, 5,5 milhões de doses já foram enviadas aos estados e ao Distrito
Federal.
O Ministério da Saúde reforça que a principal medida é a eliminação dos
criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a
Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar
possíveis criadouros.
Cenário epidemiológico nacional
Em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6
mil óbitos, segundo o painel de atualização de casos de arboviroses do
Ministério da Saúde.
Até a quarta-feira (8), foram notificados 10,1 mil casos prováveis e 10 óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos, 50% estão concentrados nos estados de São Paulo e Minas Gerais, enquanto a região Sudeste responde por 61,8% das ocorrências.
Em alusão ao Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado neste sábado, 14 de junho, a Prefeitura de Porto Velho destaca a relevância do gesto voluntár
Hospital Regional de Cacoal potencializa atendimento de cirurgias ortopédicas de alta complexidade
O Governo de Rondônia, sob a liderança do governador Marcos Rocha, oficializou a ampliação dos serviços especializados no Hospital Regional de Cacoa
Governo de RO inicia recuperação do barco hospital Walter Bartolo para atender ribeirinhos
Com uma operação em curso nas águas do Rio Mamoré, em Guajará-Mirim, o governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), inici
Vacinação contra a gripe acontece no Skate Parque e em outros locais
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), está realizando uma ação intensiva de vacinação contra a gripe no S