Segunda-feira, 15 de novembro de 2010 - 19h45
A ressonância magnética cumpre um importante papel nos casos de câncer de próstata em estágio avançado, ou ainda quando a extensão do câncer é extracapsular, ou seja, se espalha para fora da glândula prostática aumentando as chances de metástases.
No procedimento padrão, sempre que o toque retal e o nível alto de PSA no sangue (substância produzida pela próstata) indicarem a presença de algum tipo de lesão, a investigação deve prosseguir com a realização da ultrassonografia transretal e a biópsia guiada pelo ultrassom. São procedimentos simples, seguros, e geralmente bem tolerados pelos pacientes.
“Atualmente, a ressonância magnética não tem sensibilidade ou especificidade suficientes para substituir a biópsia na detecção do câncer de próstata. Mas é bastante útil na identificação de envolvimento extracapsular, de feixes vásculo-nervosos, ou ainda de vesículas seminais”, diz o doutor Juan Cevasco, médico radiologista do Centro de Diagnóstico Brasil (CDB).
De acordo com o médico, estudos preliminares demonstram altíssima acurácia da ressonância magnética em metástases linfonodais pélvicas e retroperitoneais de câncer de próstata. “Esse método, que usa contraste específico para a detecção de linfonodos (gânglios linfáticos que são os primeiros a receber a drenagem linfática de um tumor), é possivelmente comparável ou discretamente superior à linfadenectomia cirúrgica que prevê a ressecção dos linfonodos, em detrimento de sua amostragem mais abrangente e de uma provável recuperação mais rápida dos pacientes”.
O que vem por aí
Na opinião do doutor Juan Cevasco, o uso de técnicas de imagem envolvendo características funcionais e componentes químicos dos tecidos tem potencial de futuramente reduzir o número de biópsias, devido ao aumento de acurácia na detecção de tumores. É esperar para conferir.
Fonte: Dr. Juan Cevasco, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) – www.cdb.com.br
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