Sábado, 8 de janeiro de 2011 - 16h23
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Fotos de Arquivo do Gentedeopinião |
Acabo de ler com a maior atenção o relatório de viagem da comitiva do governo de Rondônia, que esteve em Brasília ainda assustada com o caos da saúde pública estadual herdado de outros governos. Não se pode, de forma alguma, querer responsabilizar apenas os ex-governadores Ivo Cassol e João Cahulla. Os erros e falhas na gestão do sistema de saúde pública do Estado são antigos e qualquer cidadão medianamente informado tem conhecimento disso.
Vídeo 1 - Vídeo 2 |
Por trás de um modelo corrupto chegou mesmo a funcionar no Estado, as famigeradas Fundações de Apoio e Assistência, travestidas de entidades assistenciais e filantrópicas, dirigidas e transformadas em máquinas eleitoreiras por parlamentares, que tinham as benesses do próprio Palácio Getúlio Vargas.
As negociatas eram tão auspiciosas que suas denunciadas ao Ministério Público e à Polícia Federal, pois serviam inclusive para lavagem de dinheiro sujo.
E já que o tema é atualíssimo pela fórmula encontrada pelo Judiciário para reconduzir vários fichas suja ao cenário político, convém lembrar que agentes desse processo estão sentado bem próximos e à direta do atual governo, por meio de interlocutores.
Este blogueiro não tem motivos para duvidar das boas intenções do governo Confúcio, por desejar e clamar também pela solução desse cenário, agravado pela constatação de pacientes abandonados e deitados no piso, principalmente do Pronto Socorro e Hospital João Paulo II.
Ali, senhor governador em meados de 2010 este blog teve a oportunidade de registrar, com a câmera do celular a agonia de dezenas de pessoas numa dessas madrugadas fatídicas e vergonhosas que desafiam a inteligência humana.
Mas antes de republicar o relato dos senhores, este blog lembra que tudo isso é notícia de interesse público, e aproveita para sugerir a instalação do hospital de campanha, agendado com o Ministério da Defesa, numa área contígua à barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF), próximo ao municípios de Candeias do Jamari, diminuindo o fluxo de ambulâncias dos municípios até a rampa do João Paulo II.
Num segundo momento, adaptar o prédio inacabado do antigo Hospital do Câncer de Porto Velho para absorver casos de urgência e abrir novos leitos, até que o atual governo construa o pronto socorro da Zona Sul, como foi reiteradas vezes prometido em campanha e que não são as UPAS - Unidas de Pronto Atendimento -, estas sim de iniciativa do governo federal. (Fonte: Blog do Bidu, do jornalista de Opinião Abdoral Cardoso).
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RELATÓRIO DE VIAGEM A BRASILIA
RELATÓRIO
Pauta da viagem – Audiências nos Ministérios da Saúde e Defesa
Objetivo – apresentar ao Governo Federal a situação crítica em que se encontra o atendimento médico de urgência e emergência no Pronto Socorro João Paulo II
Componentes do Governo – Confúcio Moura (Governador); e
Dr. Alexandre
Data da saída de Porto Velho – 7 de janeiro de 2011 (1 h)
Data do retorno - 8 de janeiro de 2011 (1 h chegada ao Estado)
1) 11 h - Audiência com o Ministro da Defesa Nelson Jobim. Foi entregue a ele um relatório fotográfico e um DVD que mostra a situação caótica do Pronto Socorro João Paulo II e o pedido de cooperação com o setor saúde das Forças Armadas, com médicos e enfermeiros, além de estrutura de “campanha” por um período determinado, até que se planeje e organize os fluxos de atendimento no Estado;
2) 12 h – audiência com a Secretária Executiva do Ministério da Saúde – Dra. Márcia Amaral, com os mesmos argumentos;
3) 13h – Protocolo de documentos e decreto do governo com argumento de “situação de emergência” no setor saúde do Estado, principalmente, na urgência e emergência.
Observações:
• Os argumentos foram bem recebidos pelo Ministro Nelson Jobim, que ficou encarregado de fazer a articulação entre os outros ministérios, com uma resposta conjunta do Governo Federal às 16 h do mesmo dia;
• Na audiência com o Ministro da Saúde, senti que é favorável a uma cooperação imediata e ao mesmo tempo prometeu acelerar a liberação de recursos, segunda parcela, para Porto Velho poder concluir as UPAS (unidades de pronto atendimento – são três unidades) e aguarda o novo orçamento do Estado para publicar portaria da UPA de Ariquemes, Ji-Paraná e Cacoal;
• Às 17 h o Ministro Nelson Jobim, através do seu porta-voz Brigadeiro Zanella já tinha posição definida – que enviaria a Rondônia uma equipe multiministerial – dois das Forças Armadas, um do Ministério da Saúde e outro do Ministério da Integração Regional para avaliar a situação e definir o modelo de cooperação a ser estabelecida.
Era o que tinha a relatar.
CONFÚCIO MOURA
GOVERNADOR
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