Segunda-feira, 26 de maio de 2025 - 15h11
A atuação proativa do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO),
por meio das Fiscalizações Permanentes, possibilitou uma importante conquista
para pacientes e profissionais das UPAs e Policlínicas de Porto Velho.
Em ação realizada neste domingo (25/5), a equipe de auditoria constatou
o cumprimento das determinações do TCE, com a aquisição de equipamentos de
raio-X e de laboratório.
Esses aparelhos atendem diretamente a dois objetivos centrais das
fiscalizações: aprimorar o atendimento à população e melhorar as condições de
trabalho dos profissionais de saúde.
Os novos aparelhos de raio-X já chegaram às UPAs das zonas Sul e Leste,
além da Policlínica José Adelino. A instalação será realizada por empresa
especializada.
Na UPA da Zona Sul, também foi entregue um novo específico, atendendo às
demandas anteriores encaminhadas pelo Tribunal.
POPULAÇÃO QUER MAIS FISCALIZAÇÃO
Os pacientes elogiaram o atendimento recebido nas UPAs e Policlínicas de
Porto Velho e incentivaram a importância da continuidade das fiscalizações.
“É preciso mais fiscalização mesmo, porque eu quero melhorar em Porto
Velho”, afirmou a técnica de enfermagem Irany Dias, que acompanhava o marido na
Policlínica José Adelino.
O agente de limpeza escolar Hugo Gonzalez, que também levou a esposa
para atendimento, destacou a agilidade: "A espera não foi muito, não. Bom
trabalho aí, do Tribunal de Contas".
PROFISSIONAIS DE SAÚDE APROVAM ATUAÇÃO DO TCE
Profissionais das unidades de saúde enfatizaram os efeitos positivos das
fiscalizações realizadas de forma contínua pelo TCE.
Para a técnica de enfermagem Janiele Nascimento de Oliveira, a atuação
do Tribunal é essencial. “Influencia muito, especialmente para que tenhamos material
e possamos atender a população”, disse.
A técnica administrativa Miacy Campos reforçou: "O Tribunal está
sempre colaborando, averiguando o que está faltando. Isso é muito importante
para nós e para os pacientes".
O gerente da Policlínica José Adelino, Diego Costa, também elogiou o
impacto: "Esse olhar para a comunidade tem sido feito de forma exemplar.
Parabéns ao TCE!".
APESAR DOS AVANÇOS, AINDA HÁ DESAFIOS
Apesar dos avanços, os auditores do TCE identificaram, neste domingo,
diversos pontos críticos que bloquearam a atenção imediatamente.
As falhas incluem ausência de insumos e medicamentos, carência de
profissionais e pacientes aguardando regulação (transferência para unidades
hospitalares).
Na Policlínica José Adelino, houve reclamações sobre a demora no
atendimento devido à espera por regulação. Durante a permanência da equipe do
TCE, a transferência de alguns pacientes foi efetivada. Diante da situação, foi
sugerido o reforço do número de médicos nos períodos de maior demanda.
Na UPA da Zona Sul, embora a unidade funcione de forma segura, foi
identificada uma situação preocupante: a principal caixa d'água está apoiada
sobre peças de madeira e presa por cordas, representando risco de queda ou
desabamento.
Já na UPA da Zona Leste, o alerta se refere à possível transferência da
unidade para outro local, em razão da reforma no prédio atual. Essa mudança
pode afetar o atendimento à população.
Todos os problemas foram registrados em relatório e planejados para
gestão municipal, que terão cinco dias para apresentar providências. A equipe
do TCE retornará após esse prazo para verificar se as medidas foram adotadas.
TCE FAZ A DIFERENÇA NA VIDA DO CIDADÃO
O impacto positivo da atuação do Tribunal de Contas foi destacado pelos
servidores do TCE que participaram da fiscalização.
"Como membro da equipe, temos o senso de utilidade e pertencimento.
É o controle externo trazendo resultados para a sociedade", resumiu o
servidor Cleverson Lago.
O secretário-geral adjunto do Controle Externo do TCE, Régis Ximenes,
destacou o diferencial da atuação. "É uma abordagem proativa e técnica,
dialogando com a gestão para resolver as dificuldades. O Tribunal faz a ponte
direta entre quem está na ponta e os gestores do município", ressaltou.
GESTORES PÚBLICOS PODEM SER RESPONSABILIZADOS
O TCE-RO reitera que continuará realizando as fiscalizações permanentes,
com caráter preventivo e corretivo.
“Se os gestores não cumprirem as determinações no prazo, o Tribunal
instaura processos de responsabilização, sempre garantindo o devido o processo
legal”, afirmou o presidente do TCE, conselheiro Wilber Coimbra.
Caso sejam confirmadas irregularidades por ação ou omissão, poderão ser
aplicadas avaliações aos responsáveis. O TCE continuará monitorando as unidades
de saúde para garantir o cumprimento das recomendações.
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