Terça-feira, 13 de maio de 2025 - 10h31

Criada pelo governo de
Rondônia com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento a pacientes em
estado crítico internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por meio de
regulação estadual, a Assistência Médica Intensiva (AMI), unidade de referência
do Hospital Estadual e Pronto-Socorro João Paulo II (HEPSJPII), maior hospital
e pronto-socorro do estado, completa 12 anos de funcionamento ininterrupto em
17 maio de 2025. Ao longo desse tempo, a AMI tem se consolidado como uma
referência no cuidado intensivo, não só pelo alto padrão técnico, mas também
pelo compromisso com a humanização no atendimento aos pacientes e suas
famílias. A unidade atende à Macrorregião I do estado e, conforme as necessidades da Gerência
de Regulação (Gerreg), também à Macrorregião II.
Atualmente,
a unidade conta com 40 leitos de UTI, distribuídos em três unidades: a UTI 1,
com 16 leitos dialíticos; a UTI 2, com 10 leitos também aptos para hemodiálise;
e a UTI 3, com 14 leitos sem pontos de hemodiálise, voltados a pacientes
críticos-semicríticos, com tendência a cuidados e reabilitações mais
prolongadas, e perfil de complexidade assistencial menor. Destes, 26 são
equipados com pontos para hemodiálise, o que possibilita a realização do
procedimento à beira-leito, evitando o deslocamento de pacientes com
insuficiência renal aguda ou crônica grave, permitindo um cuidado mais seguro e
integrado.
Para
o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as estratégias para atender pacientes
internados no estado, levando humanização, são uma prioridade da gestão. “Descentralizamos
os leitos de UTI para levar atendimento especializado a esses pacientes,
humanizando o sistema e levando mais dignidade.”, pontuou.

NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS
O
cuidado com a vida vai além da tecnologia e dos protocolos clínicos. A humanização
do atendimento é um dos princípios que norteiam o trabalho assistencial da AMI.
Parte essencial desse compromisso é realizado por meio do Núcleo de Cuidados
Paliativos (NCP), instituído em junho de 2023 pela Secretaria de Estado da
Saúde (Sesau), com foco na atenção a pacientes com doenças ameaçadoras à vida.
O Núcleo atua estrategicamente, de forma racional, humana e técnica, promovendo
decisões baseadas em princípios bioéticos como beneficência, não maleficência e
autonomia de pacientes e familiares.
ATENDIMENTO
MULTIDISCIPLINAR
A
estrutura organizacional da AMI é formada por uma equipe multidisciplinar
altamente qualificada. A gestão inclui ainda coordenações técnicas específicas
nas áreas de direção clínica, enfermagem, fisioterapia, farmácia, psicologia,
nutrição, serviço social, fonoaudiologia, controle de infecção hospitalar e
segurança do paciente.
Para
a coordenadora-geral da AMI, Rafaela Garcia Dancini, o trabalho da equipe vai
além da técnica, sendo um ato contínuo de amor e dedicação. “Muitos pacientes
que chegam à unidade estão em estado grave; alguns se recuperam plenamente,
enquanto outros permanecem em tratamento até o óbito. Mesmo nesses casos, o
cuidado se estende aos familiares, que recebem acompanhamento psicológico e do
serviço social durante o processo de luto”, explicou.
Esse
acolhimento humanizado contribui para que as famílias compreendam a importância
da doação de órgãos. “As famílias são sensibilizadas e, em muitos casos,
autorizam a captação, entendendo o gesto como um ato de amor ao próximo. Os
familiares, inclusive, recebem uma carta escrita à mão pela equipe médica e
multiprofissional, como forma de homenagem e gratidão”, ressaltou Rafaela.
CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS
Somente
em 2024, a Assistência Médica Intensiva contribuiu de forma expressiva para o
sistema estadual de transplantes, com a captação de 50 córneas provenientes de
25 doadores diagnosticados com morte encefálica. As abordagens às famílias
foram realizadas pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos
para Transplante (CIHDOTT), com o apoio da equipe multidisciplinar da AMI.
Embora a unidade não possua centro cirúrgico, o trabalho de sensibilização é
essencial para que as famílias compreendam a importância do ato e autorizem a
doação, permitindo que o procedimento de captação ocorra em local adequado da
rede estadual de saúde.
O
titular da Sesau, Jefferson Rocha, evidencia a importância das políticas
públicas do governo voltadas à humanização dos pacientes e familiares.
“Trabalhamos com pessoas, e com a importância da vida. O projeto de cuidados da
AMI é um exemplo claro de como a gestão da saúde tem se preocupado em garantir
não apenas a qualidade técnica dos atendimentos, mas também o acolhimento e o
suporte emocional aos pacientes e seus familiares”, concluiu.
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