Domingo, 16 de junho de 2024 - 08h06
O Tribunal de Contas
do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou, nesta sexta-feira (14) e na madrugada
deste sábado (15), mais uma etapa de fiscalizações surpresas nos principais
hospitais, pronto-atendimentos e unidades básicas de saúde de Porto Velho,
administradas pelo Governo Estadual e Prefeitura da capital de Rondônia.
Os auditores
fiscalizaram o Hospital de Base, o Pronto-Socorro João Paulo II, o Hospital
Infantil Cosme e Damião, o pronto-atendimento José Adelino, além das Unidades
de Pronto-Atendimento (UPAs) da Zona Sul, da Zona Leste e a policlínica Ana
Adelaide.
ANA ADELAIDE E UPA
SUL
Uma ótima notícia.
Após a atuação do Tribunal de Contas e a sensibilidade dos gestores públicos, o
atendimento médico melhorou na UPA da Zona Sul e na Policlínica Ana Adelaide.
Na madrugada deste
sábado (15), os auditores verificaram a presença de todos os profissionais de
saúde trabalhando e a normalização dos atendimentos. O TCE também vistoriou o
andamento da obra de reforma na Ana Adelaide. Agora, a unidade conta com uma
nova pintura, novos equipamentos e melhor iluminação para a população. A
fiscalização ainda constatou a necessidade de pontos de melhoria: estavam
faltando, por exemplo, alguns medicamentos e produtos para realização de
exames.
“Reconheço o esforço,
empenho, espírito público e capacidade administrativa dos gestores municipais.
Nós acreditamos na melhoria contínua, mediante diálogo e cooperação
interinstitucional e, por isso, parabenizo a prefeitura de Porto Velho pelos
iniciais e significativos avanços”, destacou o presidente do TCE-RO, Wilber
Coimbra.
HB E JOÃO PAULO II
No
Pronto-Socorro João Paulo II e no Hospital de Base, o cenário é grave. As
falhas identificadas, nas últimas fiscalizações, voltaram a se repetir:
superlotação, insuficiência de profissionais e medicamentos, equipamentos
danificados e inoperantes.
No João Paulo II, a
superlotação causa o alojamento de pacientes em leitos improvisados nos
corredores. Ainda no JP, os auditores verificaram problemas estruturais na UTI,
no centro cirúrgico e nos sanitários. Outra falha: profissionais em regime de
sobreaviso, que ao serem acionados pela equipe do hospital, não
atenderam.
Outros problemas
abordados pela fiscalização do TCE no João Paulo é a ineficiência em setores
administrativos e na área de Tecnologia de Informação, que geram longa demora
para atendimento.
Em meio aos
problemas, foram identificados dois pontos de melhoria no JP: melhor
entendimento das informações referentes às escalas profissionais e o uso de um
sistema para registro das ligações feitas aos médicos em sobreaviso, que antes
era manual.
COSME E DAMIÃO
A equipe de
fiscalização do TCE presenciou um cenário crítico, no Hospital Infantil Cosme e
Damião, em Porto Velho.
Os auditores
verificaram superlotação e insuficiência de leitos. Com todos os leitos
ocupados, mais de 20 crianças recebiam atendimento no corredor.
Apenas dois médicos
atendiam em todo o hospital. Outros dois profissionais atendiam no Centro de
Terapia Intensiva (CTI).
Diante da situação, a
equipe de fiscalização identificou a falta de comunicação do hospital com
pacientes, gerando clima estressante, com servidores sobrecarregados e
pacientes insatisfeitos.
Outras falhas:
equipamento de raio-x com operação precária e equipamento de scanner
improvisado, gerando imagens de péssima qualidade para avaliação médica.
TERMO DE AJUSTAMENTO
DE GESTÃO
O Governo Estadual se
comprometeu a assinar um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG). O objetivo:
assegurar e promover melhorias nos hospitais, administrados pelo Estado. A
assinatura do TAG permite identificar e estabelecer prazos para executar pontos
de melhoria na gestão pública.
RESPONSABILIZAÇÃO
Todas as informações
coletadas pelas equipes de fiscalização do TCE-RO serão detalhadas e reunidas,
em relatório técnico. O documento será encaminhado aos gestores responsáveis
pelas áreas fiscalizadas.
Caso não haja solução
para os problemas, nem justificativa razoável, serão definidas
responsabilidades administrativas aos respectivos gestores.
A consequência será a
instauração de processo de responsabilização e imposição de eventuais sanções,
respeitando-se o devido processo legal, com direito ao contraditório e ampla
defesa.
Essa
responsabilização poderá ter, ao menos, duas repercussões: a reprovação das
contas de gestão de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde; e,
potencialmente, poderá repercutir na emissão de parecer prévio desfavorável à
aprovação das contas de governo, de responsabilidade do governo estadual,
dentre outras penalidades.
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