Terça-feira, 23 de novembro de 2021 - 16h45

“Quando chegou a notícia que iria receber o transplante, nem acreditei, mas fiquei extremamente feliz em saber que alguém, em algum lugar, tinha decidido doar algo que vai mudar a minha vida”. O relato é da aposentada Maria Helena, moradora de Jaru, que fez a cirurgia de transplante de córnea, realizada pela equipe médica do Governo de Rondônia, no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP), em Porto Velho.
A paciente foi diagnosticada com leucoma no olho direito na infância, aos sete anos, após ter contraído sarampo. O trauma da doença ocasionou catarata. Com 68 anos, nunca perdeu a esperança de voltar a enxergar e a após 61 anos conseguiu um doador.
O transplante de córnea contou com a participação de uma médica, uma técnica de enfermagem e uma enfermeira, além da equipe do Banco de Olhos de Rondônia.
“A equipe de transplante de Rondônia está preparada para realizar os melhores transplantes com todo cuidado e um único objetivo, salvar vidas”, enfatizou o gestor da Secretaria de Estado da Saúde, Fernando Máximo.
O procedimento teve a duração de duas horas, onde foram realizados o transplante de córnea e cirurgia de catarata com implante de lente ocular. “Essa cirurgia foi gratificante, visto que a paciente tinha grande dificuldade em enxergar desde a infância, portanto participar desse transplante, desse momento único para ela, foi recompensador”, destacou a oftalmologista do Hospital de Base, Maria Ivanete.
A médica comentou ainda sobre a doação de órgãos, que “esse gesto pode melhorar e salvar muitas vidas”.
A aposentada, que não escondeu a felicidade estampada no rosto, disse que seu maior desejo depois que se recuperar da cirurgia, é realizar um culto com amigos para agradecer pelo presente que recebeu de Deus e também fazer uma grande oração para a família do doador.
CAPTAÇÃO DE CÓRNEAS
A captação de córneas é realizada pelo Banco de Olhos de Rondônia. A doação, originalmente, é de pessoas que foram a óbito recentemente, cuja disposição de doar já foi formalizada em vida ou então, por familiares, voluntariamente, logo após o óbito.
As córneas retiradas são submetidas a cuidadosos exames, sendo somente utilizados quando da constatação segura da inexistência de vírus da Aids, Hepatite, alterações e outros.
COMO SER DOADOR
Para ser doador no Brasil, a pessoa não precisa deixar nada escrito, em nenhum documento, basta informar à família sobre o desejo. O procedimento só ocorre depois da autorização familiar.
Um doador falecido pode doar, fígado, rins, córneas, pâncreas, intestino, veias, ossos e tendões, ou seja, uma única pessoa, pode salvar várias vidas.
Além disso, existe o doador voluntário que pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, para pessoas de até quarto grau de parentesco e cônjuges.
Em Rondônia, os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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