Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022 - 08h05
Inquieta, a mente sempre observadora e crítica da caminhada inconsequente da humanidade percebe também os valores pífios sobre os quais caminha, com o discernimento embriagado pela ignorância e o fanatismo.
Existimos em um corpo de "beleza" anatômica questionável, fadado ao envelhecimento e à exaustão desde o nascimento, utilizando em média 10% de inteligência, formado por 70% de água, e por vezes limitado à condição de mero depósito móvel para fétidos dejetos, desestimulando qualquer vaidade ou ego fútil.
Prisioneiros da falsa ilusão de proprietários permanentes, e da expectativa de imaginável e improvável vida física no além, com direito a presentes divinos, usamos a mente para gerar expectativas que ocasionam conflitos tolos e insanos tormentos.
Nesse ritmo, há o fator complicação no melhor da vida desperdiçada inconsequentemente, quando muitos ignoram a evolução da alma por empatia, desapego e fraternidade, sobretudo desprovidos da consciência de perenidade.
É preciso ter a noção real de que cada minuto nos desafia a vivê-lo em harmonia, e cada suspiro também, pois poderá ser o último, em despedida imprevisível.
Viver em plenitude é mais que apenas existir em viciada rotina. Precisamos ousar para evoluir, livres do medo implantado na infância que nos aprisiona, além dos princípios da cultura que nos formatou. Sob devaneios da fé reduzem seres pensantes a meros números nas estatísticas, entre multidões que existem no limbo de um mundo surreal, entre ideias de condenação ou redenção pouco prováveis, homogeneizando tolas ilusões sobre o pós-vida, incapazes de compreender e coexistir sensatamente e com humildade e grandeza espiritual no plano no qual vivemos.
Mais cômodo que discernir é
seguir as massas incultas e habituadas a crer em qualquer charlatão ou influencer desqualificado.
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