Terça-feira, 16 de novembro de 2010 - 08h33
(Brasília, 16.11.10) Reeleito com quase meio milhão de votos dos quais 137mil só de eleitores de Porto Velho, o senador Valdir Raupp(PMDB-RO) prometeu muito trabalho para ‘pagar’ a dívida do que definiu como “votação histórica” obtida nas últimas eleições. Político mais votado de todos os tempos em Rondônia (480 mil votos), em entrevista concedida no último final de semana ao programa Via Sat, apresentado pelos jornalistas Léo Ladeia e Sérgio Pires, da TV Candelária, Raupp falou sobre o que esperar de sua atuação no Senado e no comando do PMDB, sigla que passa a dirigir nacionalmente, a partir de janeiro.
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Para Raupp, o resultado das urnas fez aumentar em muito sua responsabilidade para com o estado. Ele acredita, inclusive, ter recebido os votos dos prefeitos dos 52 municípios. “Se não o primeiro, o segundo voto acredito ter recebido de todos eles. É decorrência natural da nossa forma de trabalhar, eu e a deputada Marinha Raupp, com todos os prefeitos. Com seriedade e respeito”, observou.
O que o surpreendeu mesmo, segundo revelou, foi a votação obtida em Porto Velho, superior, inclusive, a alcançada pelo prefeito da capital, Roberto Sobrinho, em 2008, em sua campanha pela reeleição, quando teve 122 mil votos.
“Na candidatura anterior recebi cerca de 30 mil votos em Porto Velho. Agora preciso trabalhar muito para pagar essa dívida”, disse, enumerando uma série de ações que já definiu como prioritárias em prol da população portovelhense.
Raupp citou como uma das melhores perspectivas para a capital, o relacionamento do novo governo com o governo federal. “O grupo do governo que está saindo não teve uma boa sintonia com o governo federal nem com o municipal. As relações melhoraram neste último ano, porém muito tardiamente. Agora começaremos uma nova Rondônia com um novo governador alinhado ao governo federal e ao prefeito da capital. Não temos desculpa para dizer que Porto Velho não vai andar”.
Uma das primeiras ações, segundo Raupp, será a retomada das obras de esgotamento sanitário de Porto Velho. “Está tudo parado. Apesar da guerra de propaganda, se o governo andou muito chegou a apenas 10% da obra, que é o maior investimento urbano em Rondônia, orçada em R$ 700 milhões”, destacou.
Outros investimentos na pauta de Raupp para a capital são: a implantação da Zona de processamento de Exportação (ZPE), segundo ele “prometida pela então ministra Dilma Roussef”, construção do novo porto do rio Madeira em Porto Velho e a extensão do gasoduto. “Com a construção das usinas do Madeira e a interligação da rede elétrica ao Sistema Nacional, o gasoduto como forma de o matriz para geração de energia perdeu o time. Vamos continuar brigando agora para que venha como meio de ampliar e diversificar a base industrial do estado.
Rappp disse também que, num trabalho junta à bancada federal, ajudará o prefeito Roberto Sobrinho a construir o espaço multieventos, para abrigar os eventos da calendário cultural, além de carnaval, feira agropecuária, etc e também vai ajudar a retomar o ritmo das obras dos viadutos da capital.
Teatro
Com uma certa carga de emoção, o senador falou sobre a conclusão do teatro estadual em Porto Velho, que segundo ele, deverá ser concluído e entregue no próximo ano. Ele lembrou que a obra foi iniciada durante seu governo, com uma emenda no valor de R$ 300 mil, viabilizada pela deputada Marinha Raupp. Porém, devido ao recurso ser suficiente apenas para iniciar o projeto, saiu do governo muito criticado pela ‘obra inacabada’.
Numa comparação, ele lembrou da ponte sobre o rio Machado, na BR-429, em Presidente Médici, que teve início quando ele era diretor do DER, no governo de Jerônimo Santana, mas que acabou sendo concluída por ele quando se elegeu governador, após ter ficado um governo inteiro – de Osvaldo Piana – sem qualquer avanço.
“O governo atual teve recursos suficientes para concluir o teatro. Foram R$ 22 milhões liberados pelo Banco do Brasil, mas ele preferiu priorizar outros setores. Certamente que o governador Confúcio irá retomar a obra e nós vamos batalhar por mais recursos, se houver necessidade.
Bancada federal
Raupp acredita que Confúcio também não terá dificuldades para trabalhar com a bancada federal. Além da nossa base de apoio, já temos o compromisso dos deputados Lindomar Garçon e Moreira Mendes, de trabalhar alinhados com o novo governo. Esperamos conversar também com os deputados Carlos Magno e Nilton Capixaba, e com o próprio senador Ivo Cassol, para termos uma bancada cem por cento em sintonia com o governo”, disse.
Raupp confidenciou que ele e a deputada Marinha Raupp já estão trabalhando para que o deputado Moreira Mendes seja indicado para ser o coordenador da bancada federal.
Governo Confúcio
Questionado a respeito de uma eventual influência na administração do governador eleito Confúcio Moura, vez que o principal articulador e apoiador da vitoriosa campanha do peemedebista, Raupp explicou que não fará a menor intervenção no governo. “De forma muito educada Confúcio chegou a oferecer a mim e à deputada Marinha que fizéssemos alguma indicação para a equipe de governo, mas preferimos deixá-lo bem a vontade para montar sua equipe técnica e política, ao seu estilo de trabalho. O que desejamos é que ele faça um bom governo para todos, que foi nosso lema da campanha”, esclareceu.
PMDB
Com relação à expectativa em torno da posição destacada que passa a ocupar a partir de janeiro, quando assume a presidência nacional do PMDB, disse que vai aproveitar a aproximação com o centro do poder para trazer mais benefícios para Rondônia. Internamente, trabalhará pelo fortalecimento e unificação do partido, vez que aumentou uma cadeira no Senado, mas diminuiu na Câmara dos deputados, além de ter encolhido em alguns estados, principalmente em São Paulo, o maior e mais importante de todos.
“O PMDB precisa ser renovado. Vamos atuar onde existem gargalos, renovar os diretórios e promover a unificação do partido” disse. Destacou que a aliança com o PT permitirá que o partido ocupe de seis a sete ministérios, incluindo pastas importantes como a Defesa, a Integração Nacional, a Saúde e Minas e Energia, esta última responsável pelos maiores investimentos do governo federal em Rondônia, que são as usinas hidrelétricas do rio Madeira.
Transposição
O senador disse que ainda neste mês de novembro a bancada intensificará o trabalho que vem sendo feito junto ao governo federal, para que a transposição dos servidores do ex-território seja efetivada neste ano, e que a partir de janeiro já estejam na folha de pagamentos da União.
Fonte: Ribamar
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