Vereadores discutem construção de ponte

 
As discussões quanto a construção da ponte do Rio Madeira na BR-319, na rodovia Porto Velho-Manaus, passou a ser pauta constante na Câmara de Porto Velho, com os vereadores mantendo reuniões com Dnit, tendo como a principal preocupação o possível impacto da obra sobre a população dos bairros da Balsa, Nacional, São Sebastião e adjacentes, inclusive, quando às indenizações de moradores que terão que ser retirados do local. 

A convite do presidente do Legislativo Municipal, vereador Hermínio Coelho (PT), o diretor de Planejamento do Dnit, engenheiro Miguel de Souza, esteve reunido com vereadores, na tarde de sexta-feira, quando fez uma ampla exposição sobre a situação do processo para a construção da ponte que, em sua previsão, deve iniciar já no ano que vem. 

Os vereadores Cláudio da Padaria (PC do B), Ramiro Negreiros (PMDB), Mariana Carvalho (PSDB), Ellis Regina (PC do B), José Wildes (PT), Eduardo Rodrigues (PV) participaram da reunião com Miguel de Souza destacando a importância da obra para o crescimento da cidade, mas que os moradores da região não podem ser prejudicados. "A Câmara é a favor da construção da ponte no local que está no projeto, até porque se haver alguma mudança ocorrerá uma demora maior para que outro projeto seja aprovado", disse o presidente da Câmara.

Obra deve começar ano que vem

Apesar do processo está com pendências junto ao Tribunal de Contas da União, o engenheiro Miguel de Souza afirmou aos vereadores que estão sendo definidas pequenas adequações ao projeto e que, a construção deve mesmo iniciar em 2010. Quanto a uma possível mudança no local da construção, Miguel disse aos vereadores que o projeto de licença ambiental está autorizado e que qualquer alteração pode resultar na demora em torno de 10 anos para ser liberado outro projeto. 

Na última semana, a Câmara realizou uma sessão Especial de Audiência Pública para discutir sobre o impacto da ponte do Rio Madeira, quando ficou decidido a realização de nova audiência em data a ser marcada. Desta vez, de forma itinerante num dos bairros em local ainda não definido.

Fonte: Paulo Ricardo