Sábado, 4 de novembro de 2006 - 07h15
A abertura e a solidificação de um mercado com potencial de 140 milhões de consumidores é o cenário que o economista Waldemar Camata Junior superintendente regional do SESI prevê para um futuro de médio prazo, como fruto da expansão de negócios e solidificação do setor industrial de Rondônia a partir de oferta abundante de energia elétrica.
Para Camata, a construção das duas hidrelétricas no rio Madeira será o fator fundamental para que Rondônia entre em um período de desenvolvimento sustentável. "É errado o pensamento que o estado vai entrar em mais um ciclo de desenvolvimento, que a seu término não deixará nada aqui. Se fosse assim, os Estados Unidos não eram a primeira potência mundial em economia. Eles tiveram ciclos de construção de usinas e hoje eles têm três, quatro mil hidrelétricas e continuam crescendo. As usinas do rio Madeira não servirão a Rondônia exclusivamente, elas servem ao país e um ciclo de desenvolvimento sustentável a partir das construções destas usinas, jamais se quebram no processo, porque após a absorção de toda a energia [produzida aqui e pleno emprego de nossa matriz energética, novos investimentos devem ser feitos para novas etapas de crescimento. O planejador do Estado de Rondônia precisa fazê-lo com pensamento no mercado e não com o pensamento no processo de construção das usinas".
A localização estratégica de Rondônia no entroncamento de modais de transporte (Rodovias 364, 319 e hidrovia do rio Madeira) facilitariam a transformação do Estado em um fornecedor de produtos fabricados aqui ou em outros estados. "Nestes próximos anos que se seguem, diz Waldemar Camata, tem que haver um processo de expansão de negócios para novos mercados e aí eu chamo atenção para o mercado intra-regional nas regiões Norte e Centro-Oeste, um mercado conhecido como "Mercoeste", que pode se juntar estrategicamente ao grupo de países andinos e aqueles da Amazônia sul-americana. Nesta antevisão nós temos 140 milhões de consumidores, se juntarmos mais as populações da Região Norte, Mato Grosso e Tocantins. É um mercado o Brasil tem 190 milhões de consumidores fantástico e suficiente para sustentar negócios aqui, observando a posição estratégica de Rondônia como fornecedora destes mercados não se dará apenas com a transformação de suas próprias matérias primas, mas também como entroncamento de modal de transporte que serve a chegada de produtos oriundos da região central do Brasil, até o centro-sul, que atendem aqui as nossas demandas e que podem ser redistribuídas a todos estes mercados que a gente fala aqui na nossa região norte/noroeste da América do Sul."
Quanto à atração de mão-de-obra que virá de outros Estados, Camata diz que a mão-de-obra qualificada "será bem vinda, pois eleva o padrão competitivo de todos os segmentos", ressaltando que o Senai já está se preparando para atender a demanda da qualificação das habilidades que serão necessárias às obras das usinas. "Tão logo ocorra a licitação e a definição do início da construção, o Senai estará pronto para iniciar o processo de qualificação e já com uma definição média de volumes de turmas e alunos por turma para se ter o número de pessoal que a obra vai exigir nos seus primeiros dois anos de construção".
Fonte: Jose Carlos Sá
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