Segunda-feira, 28 de maio de 2007 - 11h48
Os trabalhadores em educação estaduais se reúnem em assembléia nesta segunda-feira (28/05) às 16 horas na sede do SINTERO, em Porto Velho. O principal item da pauta da assembléia será uma avaliação do resultado da audiência que os sindicatos de servidores tiveram com o governador Ivo Cassol no dia 23 de maio.
Ainda na assembléia desta segunda-feira os trabalhadores em educação deliberarão sobre estratégias de luta, visto que o governo não acenou com perspectivas de atendimento da Pauta de Reivindicações, principalmente quanto à reposição salarial e à unificação do Plano de carreira. O SINTERO acompanha os demais sindicatos de servidores na realização de um Dia Estadual de paralisação, marcado para o dia 04 de junho, quando todas as categorias de servidores farão uma greve de 24 horas.
Os trabalhadores em educação estaduais reivindicam reposição salarial, unificação do Plano de Carreira, aumento do valor do auxílio saúde e a volta do benefício aos aposentados, gestão democrática nas escolas, implantação de um Plano Estadual de Educação e auxílio alimentação. A pauta foi protocolada na SEDUC e no gabinete do governador no dia 14 de fevereiro, mas até o momento o governador não se posicionou sobre o assunto.
De acordo com a direção do SINTERO, os trabalhadores em educação acumulam defasagem salarial de 12% só na gestão do governador Ivo Cassol, quando o salário da educação caiu de 3º para 12º lugar. A direção do sindicato destaca que se não houver uma reposição salarial agora, as perdas se acumularão tornando insuportável aos cofres públicos uma atualização salarial no futuro. O governo pode corrigir a distorção salarial neste momento evitando que a defasagem se transforme em uma bola de neve.
Durante todas as assembléias a categoria discutiu a importância da unificação do Plano de Carreira, cujo texto a ser encaminhado à Assembléia Legislativa como Projeto de Lei do Executivo já foi objeto de discussão entre a SEDUC e os trabalhadores em educação e há um ano encontra-se engavetado. A unificação do Plano é requisito do MEC para a liberação de recursos para aperfeiçoamento e valorização dos trabalhadores em educação, e será essencial para o resultado do Profuncionário, o programa de profissionalização dos funcionários de escolas.
Os outros pontos da pauta também foram debatidos, como a Gestão Democrática nas escolas, princípio estabelecido na Constituição Federal, na LDB (Lei nº 9.394, de 2006), e no Plano Nacional de Educação, mas que vem encontrando resistência no governo do Estado, onde os cargos de direção de escolas ainda são ocupados por pessoas indicadas por critério político.
Os trabalhadores em educação, na assembléia, deixaram claro que estão abertos ao diálogo com o governo, como forma de evitar uma greve geral na educação. "A greve é o último recurso dos trabalhadores. Sabemos que uma paralisação causa transtorno para a categoria, para o governo e principalmente para a sociedade. Mas é preciso entender que os trabalhadores só decidem fazer greve quando não há mais nenhum recurso de negociação. Nós estamos desde fevereiro tentando um diálogo com o governo, mas não está havendo avanço", disse a presidente do SINTERO.
Fonte: Adércio Dias
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