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Trabalhadores da ponte pedem segurança


 
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Mas a medida do órgão não contemplou a necessidade dos trabalhadores do consórcio responsável pela construção da ponte, que estão enfrentando muitos problemas com condutores de veículos que não têm respeitado o bloqueio necessário para a continuidade dos trabalhos e melhoria da estrada, cujo trecho de quase mil metros está coberto pelas águas. Um trabalhador, que pediu para não ser identificado, destacou que os funcionários têm trabalhado com um certo receio, porque “muitos motoristas têm invadido a pista no peito e na raça”.  Segundo ele, os trabalhos têm se prolongado até a noite e muitas vezes é necessário paralisar o movimento dos veículos, para que as máquinas possam melhorar a estrada, cobrindo as águas com pedras.

“Essa medida acarreta uma certa espera e, às vezes, forma-se uma fila e tem motorista que vem pronto para nos agredir e somos obrigados a liberar o tráfego mesmo sem a conclusão dos serviços”. O trabalhador destaca que seria fundamental a presença de um policiamento no local, para garantir a segurança dos trabalhadores, equipamentos e principalmente assegurar que os trabalhos sejam executados como devem.
 
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No sábado (01) pela manhã foi registrado o tombamento de um caminhão britadeira, que segundo testemunhas, ao se desviar de uma moto na pista coberta de pedras, perdeu a direção e tombou para fora da pista. “Felizmente os danos foram apenas materiais”, salientou um dos barqueiros de plantão no local. O acidente atrapalhou o tráfego, atrasando em mais de três horas a passagem de veículos no local.
 
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Canoa ou voadeira

Para os moradores do outro lado do Madeira, apesar de não terem sidos atingidos diretamente pelas águas em suas casas, acabaram reféns de um serviço que até então nunca existira: o pagamento de taxa para atravessar a área alagada da BR-319, logo após a descida da ponte. “Nunca vi isso antes, agora, se não tiver dez reais não posso chegar em casa”, destacou Aparecida Alves. Moradora do bairro São Sebastião, na parte mais alta, ela contou que tem um sítio com plantações e animais nas proximidades e precisa ir ao local pelo menos uma vez por semana. O meio de transporte é uma moto que não dá para passar pela água, “meu marido tentou e a moto parou de funcionar, o jeito é pagar os R$ 10,00 na voadeira e economizar no conserto da moto”.

Os pilotos das voadeiras e canoas são moradores da região que aproveitam a ocasião para um ganho extra. “Meu filho estava parado e com essas águas trabalha o dia inteiro aqui levando e trazendo gente, bicicleta e moto”, afirmouVera Lúcia. A cada chegada da balsa na margem direita do Madeira, forma-se uma aglomeração de pessoas interessadas em atravessar o aguaceiro. Para garantir a passagem dos veículos, o leito da BR-319 teve que ser erguido com pedras em mais de um metro no curto trecho.

O uso das pequenas embarcações não acarreta problemas para a navegação, uma vez que não percorrem o rio Madeira, mas acaba pondo em risco a vida dos passageiros e os bens que são transportados. O barqueiro Luiz, ocupado com a demanda de passageiros, disse que não podia dar entrevista, mas admitiu que por onde a embarcação que pilota passa, está com um pouco de profundidade e que pode ser perigoso, especialmente se o passageiro não souber nadar. “Mas aqui não tem correnteza”, tranquilizava aos passageiros.
 
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Marinha

No Madeira, a Delegacia da Marinha está atenta aos barqueiros que estão atravessando passageiros. O capitão de corveta Luiz de Macedo, titular da Delegacia Fluvial de Porto Velho, disse que o órgão tem fiscalizado frequentemente o setor e recomenda que a população denuncie quem está operando irregularmente, através do telefone 3224-6141, que funciona 24 horas.  “Temos uma equipe de inspeção naval que atua até às 18 horas, mas há um pessoal pronto a atender as chamadas de emergência”, ressaltou.  Segundo ele, só os barqueiros licenciados podem fazer o transporte de pessoal no rio. A preocupação da Marinha é de que embarcações do tipo esporte recreio estejam fazendo transporte de passageiros, o que de acordo com ele é totalmente irregular.

Texto: Alice Thomaz
Fotos: Marcos Freire
Decom – Governo de Rondônia

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