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Simero apóia decisão de médico que se recusa a operar no HB


O Sindicato Médico de Rondônia (Simero) manifesta seu apoio à iniciativa de um grupo de médicos do hospital de base Ary Pinheiro, que decidiram suspender cirurgias pediátricas eletivas por falta de condições de funcionamento do centro cirúrgico da clínica pediatrica. Há tempos que o Simero vem acompanhando o problema estrutural no HB e recomendando à direção que adote providências para evitar maiores riscos aos pacientes.

De acordo com a diretoria do Simero, algumas alas do Hospital de Base só não são interditadas pelas entidades médicas porque prejudicariam ainda mais o tão sofrido cidadão que necessita da saúde pública. Há menos de 15 dias, o Conselho Regional de Medicina (Cremero) interditou o centro cirúrgico do mesmo hospital por falta de condições de funcionamento. Uma fiscalização do CRM constatou que, sem vedação suficiente, o centro cirúrgico possibilitava a entrada de moscas durante as cirurgias, o que representa enorme risco para o paciente.

Depois de firmado um termo de ajuste de conduta entre o Conselho Regional de Medicina e a diretoria do HB, o centro cirúrgico foi reaberto com o compromisso de que nos finais de semana seriam realizadas os serviços de reformas.

No caso específico do centro cirúrgico pediátrico, o sindicato Médico acrescenta que não só o médico Marcelo Ferrari, mas outros médicos também já vinham reclamando das condições em que as crianças eram submetidas às cirurgias. Essas reclamações foram feitas por escrita ao diretor do HB, Jean Negreiros, ao CRM e ao Simero, mas como não foram adotadas as providências o problema evoluiu para essa decisão dos médicos.

Como o médico Marcelo Ferrari tomou uma iniciativa recomendada pelo Código de Ética Médica e em respeito à dignidade dos pacientes do Hospital de Base, o sindicato Médico anunciou que dará todo apoio ao médico, lhe disponibilizando assessoria jurídica e acompanhando a tramitação de processo no Conselho Regional de Medicina.

Para a diretoria do Simero, a política de deixar sucatear o setor de saúde, parece ser a estratégia adotada pela administração estadual para justificar uma proposta de terceirização dos serviços de saúde. “Mais cedo ou mais tarde restará provado que esse modelo não funciona e quem vai pagar a conta, mais uma vez, será o cidadão”, afirmam os diretores do Sindicato.

Fonte: Ascom
 

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