Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 - 05h36
Uma denúncia feita pelo ex-governador e candidato ao Senado, Ivo Cassol, há semanas, deixa no ar que alguma coisa de muito errada está acontecendo com a burocracia estatal, ou pior, com a política oficial sobre o meio ambiente. Ele contou – e repetiu o mesmo em inúmeras entrevistas, sem que até agora tenha sido contestado – que o Ibama está impedindo a industrialização de milhares e milhares de metros cúbicos de madeira, retirados da área a ser alagada pelas hidrelétricas do rio Madeira. E tudo está apodrecendo. Ao invés de serem utilizados, mais de dois milhões de metros cúbicos de madeira, segundo a denúncia de Cassol, poderiam simplesmente se transformar em madeira podre, sem qualquer utilidade. Apenas porque o instituto que coordena as ações ambientais no Estado, não fornece autorização para a implantação de 35 indústrias madeireiras, que poderiam transformar o rico produto que está se tornando inútil. É coisa séria, grave, que merece uma atenção muito especial de autoridades responsáveis. Não se pode entender – caso o que Cassol vem gritando Estado afora não for contestado – que o Ibama prefira ver perdidos, deteriorados, inutilizados, milhões de metros cúbicos da madeira que estão sendo e serão retirados, a conceder autorização para que tudo isso seja industrializado. Seria o absurdo dos absurdos, a burrice das burrices, a antítese de tudo o que se espera de um órgão público.
Bem que Cassol poderia estar errado. Mas como não apareceu até agora nem um protesto de parte do Ibama, nenhuma contestação, tudo indica , não está. Esse Cassol estiver certo e continuar denunciando essa terrível situação, sem que haja uma tomada de posição urgente de quem de direito, poderá se ver cometido um grave crime contra a economia do Estado. Deixar apodrecer a madeira, que poderia ter utilização, gerar emprego, renda e impostos, é um ato tão impressionante que parece não ser real. Em nome de que, caso verdade, esse absurdo estaria sendo cometido? Clique e lenha a coluna "Primeira Mão" do jornalista de Opinião Sérgio Pires
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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