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Semed capacita professores sobre Educação Brasileira de Línguas


 
Visando cumprir o que prevê a Política de Educação Especial, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Porto Velho, através da Divisão de Educação Especial (Diees), realiza nesta quinta-feira (14), no auditório da Uniron/Unipec, o Curso de Libras – Língua Brasileira de Sinais. O que se busca com o evento é capacitar profissionais para garantir o acesso e a permanência dos alunos surdos no sistema regular de ensino de Porto Velho, promovendo, assim, uma educação de qualidade para todas as pessoas com necessidades educacionais especiais.

O Curso Básico de Libras – Língua Brasileira de Sinais inicia às 8 horas, com a palestra “A Identidade Surda no Contexto Escolar”. Depois, às 14 horas, haverá a oficina de corpo. No dia seguinte (15), ocorrerão mais oficinas, com temas importantes, como: “Aulas Práticas com Situações Vivenciais, Diálogos em Contexto e Fitas de Vídeo”, “Aulas com Noções das Peculiaridades que se Referem à Educação de Surdos” e a “Introdução à Gramática, Cultura e Identidade Surda e o Papel do Profissional Intérprete”, dentre outros.

“Pensar sobre a surdez requer penetrar no mundo do surdo e ouvir as mãos que, com alguns movimentos, nos dizem o que fazer para tornar possível o contato entre os mundos envolvidos; requer reconhecer a língua de sinais. Permita-se ouvir essas mãos, pois somente assim será possível mostrar aos surdos como eles podem ouvir o silêncio da palavra escrita”, diz o texto da contra-capa do folder que está sendo distribuído pelos técnicos do Departamento de Educação (DE) da Semed, de autoria da escritora e professora especialista na área, Ronice Quadro, na expectativa de uma grande participação dos professores das escolas das zonas urbana e rural e ribeirinha.

O que se busca, na verdade, na avaliação da diretora da Diees, Conceição de Maria, é a capacitação de profissionais para a construção de um sistema educacional inclusivo, que atenda e respeite a diversidade do alunado surdo e consolide a efetivação de escolas inclusivas, garantindo o acesso e a permanência dos alunos surdos no sistema regular de ensino da Capital. O evento atende o que determina a Política Nacional da Educação Especial, convalidado pela Semed, através de seu Planejamento Estratégico Participativo (PEP).

HISTÓRICO – A lei 10.436, de 2 de abril de 2002, regulamenta o ensino de Libras – Língua Brasileira de Sinais. O reconhecimento dessa língua legitima a atuação e a formação profissional de tradutores e intérpretes de Libras. Mais do que isso. Garante a obrigatoriedade do ensino da mesma na educação básica e no ensino superior, abrindo espaço para o debate sobre o sistema educacional das pessoas com surdez, suas formas ocorrências e socialização.

DETALHES – A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão entre as comunidades de pessoas surdas no Brasil. Ganhou esse status porque surgiu naturalmente, assim como a língua portuguesa, e atualmente é de grande importância na comunicação no território brasileiro. Baseou-se primariamente na Língua de Sinais Francesa, apresentando semelhanças em relação a várias línguas de sinais européias e à norte-americana. Assim como as diversas línguas existentes, ela é composta por níveis lingüísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas oral-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A única diferença é sua modalidade viso-espacial. Sendo assim, para se comunicar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais; é necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos, e de pontos de articulação – locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos.

Fonte: Ascom

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