Terça-feira, 29 de dezembro de 2009 - 14h42
“A SEJUS (Secretaria de Estado de Justiça) conta com programas de reinserção social cujo objetivo é a profissionalização dos apenados, um direito que consta da lei de execuções penais, um benefício autorizado pela justiça. Além disso, o governador Ivo Cassol tem se empenhado ao máximo para que Rondônia possa seguir o alinhamento nacional investindo tanto na parte física quanto nos recursos humanos para melhoria do sistema prisional no Estado”, enfatizou o secretário adjunto da SEJUS, João Bosco Costa. 
De acordo com Márcia Cristina, da assessoria de reinserção social da SEJUS, a secretaria oferece hoje, além dos cursos de alfabetização, a escola de ensino fundamental e médio, com a possibilidade de curso superior para os interessados que obtém a autorização do Juiz para cursarem as faculdades. 
O Sistema oferece também os seguintes programas: “Pintando a liberdade”, onde os apenados fabricam bolas e redes de futebol de campo, basquete, handebol, voleibol e futsal, cujos kits são distribuídos para entidades beneficentes de todo o país. Só este ano foram produzidas 2.822 bolas pelos apenados. Também há os cursos de corte e costura e de manicure e pedicure para as mulheres e os cursos de eletricidade de alta e baixa tensão para homens. E o projeto “Plantando mudas para mudar vidas” para apenados que estão no regime semi-aberto e produzem hortaliças que são comercializadas no comércio local, conclui Márcia Cristina. 
Reeducando grava disco gospel e faz sucesso em shows 
Um dos apenados que participou dos programas de ressocialização do Estado e vem se tornando um exemplo para que outros busquem a recuperação é o “raper” gospel Ezequiel. Ezequiel Silva, 31 anos, foi condenado em 2002 a 18 anos de prisão por assalto à mão armada. Sua história é igual à de muitos. Sem escolaridade, filho de família desestruturada, entrou cedo para o crime praticando assaltos e vendendo drogas. 
Mas uma mudança ocorreu assim que entrou no Urso Branco para cumprir sua pena. “Assim que me sentei na ‘jega’- cama de concreto das penitenciárias – revi minha vida e me veio a frase: “o trono do malandro é a jega”, disse Ezequiel. Então, acordei e resolvi mudar minha vida, pois as coisas que vi no sistema penitenciário me mostraram uma realidade crua. Resolvi então tomar uma atitude para parar de sofrer. Voltei a estudar nos programas que o Estado oferece aos apenados que não tiveram oportunidade de estudar antes da prisão. Fiz até a 8ª série e continuo estudando. Consegui então gravar meu disco. Eu tive uma luz. Tudo o que tinha feito anteriormente na minha vida, foram coisas erradas, então decidi que eu escreveria o certo, mostrando o que acontece dentro do sistema. O que passa de bom na mente e no coração do reeducando para lutar pelos seus sonhos”, explica Ezequiel. 
Assim, hoje ele está no semi-aberto, correndo atrás do sonho e sendo o representante dos internos do sistema prisional para mostrar que há sim algo de bom também lá dentro. “Apesar de todos os erros há seres humanos lá e que compreendem o que fizeram e pedem uma oportunidade para lutar”, sintetiza o cantor. 
“Agora estou fazendo shows e tendo uma perspectiva de vida honesta, divulgando o disco de rap gospel nas rádios e nos programas de TV e levando essa mensagem positiva, graças às mudanças que vem acontecendo no sistema prisional que permite as boas iniciativas e a possibilidade dos reeducandos de realizarem de fato a ressocialização e voltarem à convivência social com condições de ter uma vida digna”, concluiu Ezequiel. 
Fonte: Decom
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