Domingo, 17 de abril de 2011 - 11h05
O provérbio popular "Santo de casa não faz milagre" é bem conhecido do público e tem sua origem na Bíblia ao proferido por Jesus quando disse que "o profeta não é reconhecido em sua própria terra”. E, ao longo do tempo, se comprova, realmente, que as pessoas custam a ser reconhecidas na sua própria terra e são muito mais valorizadas fora do local, da região onde moram ou trabalham. È muito comum que os empregados de qualquer empresa digam que “Na empresa não somos valorizados”, ou que “Aqui nossas idéias não são ouvidas” e até mesmo “Só valorizam em nossa empresa o que é feito por alguém de fora”. Isto também acontece em relação aos políticos e, em nossa terra, em particular em relação aos Raupp que são muito importantes e valorizados lá fora. Aqui, por incrível que pareça, somente o povo quando vai as urnas reconhece e valoriza o trabalho deles. O comum é jogarem pedras neles como se ter importância nacional fosse um pecado. Porém, é preciso ver que eles são importantes por terem construído uma carreira com muito trabalho e determinação e, por isto, pelos benefícios que prestam ao Estado e ao país deveriam ser homenageados.
Políticos criados no circulo virtuoso
No mundo político, muitas vezes, busca-se o caminho mais rápido para alcançar determinado resultado. É muito comum, principalmente, quando o político não mede os meios que subam feito um foguete. Não é incomum que alguma figura apagada, de repente, assuma meteoricamente um posto importante, mas, como afirma a música de Billy Blanco “Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco”. Subidas rápidas não tem alicerce, costumam resultar em quedas desastrosas também. Não é o caso do casal Raupp que tem uma trajetória alicerçada em sólidos serviços prestados ao Estado. Basta verificar que Valdir Raupp, além de ter sido vereador, prefeito e governador, se elegeu com a maior votação de um político na história de Rondônia e batendo ex-governador Ivo Cassol, que nunca antes havia perdido uma eleição, e ainda elegendo uma quantidade significativa de parlamentares e ajudando na eleição de Dilma e de Confúcio Moura. Marinha Raupp também é outro exemplo de uma carreira vitoriosa e notável. Teve a maior votação que um deputado federal já teve e foi reeleita pela quinta vez, ou seja, o casal é portador de um currículo invejável e criador de um circulo virtuoso na política. Com Valdir Raupp, sempre apoiado pela presença forte de Marinha, o Estado de Rondônia conseguiu ter, pela primeira vez, um ministro que foi o caso de Amir Lando, na Previdência. Raupp também, como relator do Orçamento, teve um papel primordial não somente por ter passado por suas mãos os primeiros R$ 10 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC e mais R$ 650 milhões destinados à Rondônia, o estado que teve maior participação relativa de investimentos da União, e sem contar que tem suas digitais os investimentos do Complexo do Madeira que acompanhou desde os estudos iniciais até que se tornasse uma realidade.
Tudo que Raupp faz, ainda quando erra, acaba sendo motivo de aprendizado e ele é humilde o bastante para aceitar críticas sem se ofender. É um político que jamais se ouviu abrir a boca para tentar denegrir alguém ou atingir quem quer que seja. Aliás, sua generosidade até mesmo em relação aos seus opositores é reconhecida. Raupp é sinônimo de comportamento leal e democrático e todas as suas ações são feitas no sentido de construir, daí ter chegado onde chegou. Hoje, como presidente do PMDB, o senador Raupp é, sem dúvida, um dos dez políticos mais importantes do país e sua representatividade e credibilidade são indiscutíveis. Nada se discute de importância em que sua opinião não pese. Qualquer Estado gostaria de ter um político com sua influência e importância, mas, por aqui, parece que quanto mais se é valorizado lá fora mais se procura denegrir e manchar a reputação. Os invejosos odeiam o sucesso alheio.
A saúde precisa de gestão
Agora mesmo estão procurando lhe imputar uma enorme influência nas mudanças que se processam no governo Confúcio Moura o que não é verdade. Aliás, Raupp influencia bem menos do que deveria influenciar e fez questão mesmo de estar longe quando da formação inicial do governo. É lógico que tem suas responsabilidades sobre a eleição de Confúcio e não só pode como deve intervir para corrigir os problemas administrativos que percebe. Por sua representatividade e ainda ter a seu lado Marinha Raupp a grande verdade é que o nosso maior senador mete menos a colher na panela governamental do que deveria se esperar. Apesar disto quando, sem outra coisa que não os boatos, se fala que alguém ligado até mesmo indiretamente à Raupp é cogitado para algum cargo parece até que é crime o senador Raupp indicar alguém para algum cargo. Se ele o fizer, certamente, estará procurando ajudar o governador e o Estado, posto que, basta olhar sua história, que todas as vezes que procurou a alçar alguém a algum posto foi sempre buscando o interesse público. Não teve, e não tem, como é o caso de muitos políticos conhecidos o hábito de colocar amigos para se locupletar do erário público.
Agora, por exemplo, se afirma que esteja querendo indicar para secretário de saúde, Williames Pimentel. O senador já declarou que não teve participação na indicação e a deputada federal, Marinha Raupp, foi clara em utilizar a tribuna para dizer que também não partiu dela a indicação embora tenha Pimentel em alta conta por sua excelência técnica. Seria correto também se tivessem, os dois, indicado qualquer nome que considerassem capaz para melhorar a saúde estadual. Ambos tem capacidade e importância para influir junto ao governador, mas, não o fizeram. O que é estranho mesmo é que os deputados, uma grande parte deles, se una para jogar pedras e defender o atual secretário cuja a retórica é muito bonita, mas, a ação tem sido inócua. Afinal, para quem prometia mudar tudo em noventa dias e, passaram-se cem, e tudo continua do mesmo jeito. O Hospital de Cacoal, prioridade para desafogar a saúde, apesar de ter mais de 800 funcionários segue sem pessoal e sem atendimento, um verdadeiro elefante branco comedor de verbas que só consegue gerar queixas de assedio moral. O atual adjunto é citado nas manchetes como um excelente administrador de empréstimos em consignação, afora carregar consigo a indesejável fama de carrasco dos funcionários públicos.
A grande realidade é que, de repente, os deputados se descobriram como profundos conhecedores da medicina de nosso Estado. Fazem uma avaliação imensamente positiva do atual secretário e dos serviços médicos prestados pelo Estado que nem o povo, nem o governador vê. É evidente que nenhum tem interesse direto em hospitais e não colabora, de forma alguma, para tanto interesse dos mais de R$ 40 milhões que aprovaram para utilização emergencial. Certamente, e isto é indiscutível, não existem empresas que por alguma razão estejam ligadas a qualquer dos parlamentares. Agora, além de tanto zelo pelo setor, é mais estranho ainda que tentem atingir quem apenas deseja que a população receba um serviço médico a altura do que merece. A saúde, como se sabe, é uma área onde o profissionalismo é essencial e jamais se pode pensar que coisas como mensalinhos, mensalões e sanguessugas possam transitar pelo setor. É mais sadio, porém, cobrar uma melhor gestão da saúde que atirar pedras em respeitados parlamentares cuja importância para o Estado e o País é comprovada com serviços prestados e com uma atuação competente.
Fonte: Jornal Alto Madeira
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