Terça-feira, 18 de novembro de 2008 - 11h18
Os principais dirigentes das 12 associações e produtores e comunidades da BR-319 se reúnem amanhã (20), às 14h, na sede Fazenda Rancho Fundo (Km 42), para a discussão e decisão sobre o rumo que irão tomar em protesto contra a protelação do Programa Luz para Todos, que há mais de três anos adia a execução dos serviços de extensão rede de energia elétrica para a região, cujo projeto já foi licitado por três vezes, e nas três vezes desviados para outras áreas para atender a interesses políticos.
Ainda não se sabe o que será decidido, mas a tensão que envolve os produtores rurais e comunidades da região dá o tom da gravidade da situação, e é provável que ninguém mais segure a tomada de uma decisão drástica, que pode resultar na completa interdição da BR-319. A presidente da Federação das Associações de Criadores e Produtores Rurais da Região Sul de Canutama representa 11 das 12 associações - Tatiana Rodrigues da Silva, disse na reunião prévia do último sábado, que quer que cada líder de comunidade se responsabilizando por alguma área do movimento.
Já presidente da Associação dos Produtores e Comunidades da BR-319 e Alto Mucuim (APROCOM), Salvador Sebastião Fagundes (Gaúcho), já determinou providências de caráter preliminar para o apoio logístico ao movimento, além de comunicado a todas as comunidades. Da mesma forma ele deu conhecimento da gravidade da situação ao Ministério Público Federal (MPF), ao Ministério Público Estadual (MPE) e à própria Coordenação Estadual do Luz Para Todos, que chegou até formalizar um Termo de Compromisso com a APROCOM para a realização do serviço de extensão da rede de energia ainda durante o mês de outubro, "o que foi aguardado com ansiedade por todos", afirma Gaúcho.
POLÍCIA RODOVIÁRIA
O presidente da associação disse também que protocolou no último dia 23 de setembro, na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma carta, uma espécie de pedido de socorro, de solidariedade, endereçado ao inspetor Silas Paulino, expondo a situação e solicitando seu apoio tendo em vista o clima de tensão em que vivem os produtores daquela região.
Na carta Gaúcho anexa documentos e informa a PRF que os serviços para a BR-319 já foram licitados pelo menos por duas vezes, mas foram desviados para atender ao Joana D'arc, cuja população é infinitamente menor do que o número de produtores rurais que vive e trabalham no eixo da BR-319 e suas linhas transversais, sem contar com as comunidades dos núcleos urbanos Vila do Km 46 e Vila Assuãnópolis, do Km 70, onde os postos de saúde foram fechados e as duas escolas funcionam à míngua, por falta de energia. "É uma grande tristeza, e é por isso que a gente compreende a revolta das pessoas", lamentou o presidente.
Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira
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