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Representantes do Sintero tomam posse no Conselho de Alimentação Escolar de RO.


 
Tomaram posse na manhã desta terça-feira em Porto Velho os novos membros do Conselho de Alimentação Escolar do Estado de Rondônia – Caero. Os trabalhadores em educação são representados no Conselho por seis membros indicados pelo Sintero.

Além dos novos conselheiros, a presidente do Sintero, Claudir Mata, participou do evento como convidada.

Durante a cerimônia, que teve a presença da secretária de Estado da Educação Marli Caúla, o presidente do Conselho, professor Saldanha, destacou que o valor destinado à merenda escolar é irrisório, apenas 22 centavos, o que exige esforço e criatividade dos gestores e das merendeiras para oferecer alimento em quantidade suficiente e em qualidade adequada aos alunos. O ideal, segundo ele, seria de no mínimo 36 centavos.

“Muitos deles saem de casa sem se alimentar, tendo na merenda escolar a sua única refeição do dia”, disse o presidente do Caero. Embora tenha dito que o Conselho recebe o apoio da Seduc, o discurso do presidente do Caero foi pautado pela ausência do Estado quando a questão é merenda escolar.

A falta de compromisso do atual governo com a educação vai além da sala de aula e atinge o estômago dos alunos. Na esteira da retirada de inúmeros direitos dos trabalhadores em educação, a administração do governador Ivo Cassol retirou, também, o direito dos estudantes a uma alimentação melhor.

O governo sequer toma conhecimento, mas um projeto de lei apresentado pelo ex-deputado estadual Nereu Klosinski (PT) e aprovado pela Assembléia Legislativa determina que a administração estadual tem que investir 50 centavos para cada um real investido pelo governo federal em merenda escolar. Atualmente toda a verba da merenda escolar é liberada pelo governo federal.

Para a presidente do Sintero, esta é mais uma demonstração de que o governo estadual não se importa com a educação. “O governo gasta com tanta coisa desnecessária, aumenta os cargos comissionados, aumenta o próprio salário, aumenta o salário dos secretários, mas não se digna a destinar 11 centavos por aluno para a merenda escolar, já que o governo federal destina 22 centavos”, finalizou Claudir.

Fonte: Adércio Dias

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