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Reciclagem de materiais sólidos é tema de palestra do Judiciário




Reduzir, reciclar e reaproveitar. Esse é o lema dos catadores de materiais recicláveis. Durante uma palestra, nesta sexta-feira, 17, eles falaram a servidores do Judiciário sobre sua forma de trabalho e a necessidade de apoio da sociedade para a iniciativa que, além de reduzir o impacto ambiental da produção de lixo pelas pessoas, é alternativa de emprego e renda para dezenas de famílias em Porto Velho. Um dos expositores, Toni dos Santos, explicou que os próprios servidores podem auxiliar nesse trabalho, cuidando para, na hora de jogar fora papéis e plásticos diversos, seja feita a separação desses materiais, que serão reaproveitados pelos catadores.

A importância do trabalho dos catadores para o futuro do planeta foi ressaltada pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Administrativa do Tribunal de Justiça, por meio da Divisão de Serviços Gerais do TJRO. Por isso, além de representantes de diversos setores do TJRO, funcionários da empresa terceirizada que faz a limpeza dos prédios da Justiça também assistiram à palestra no auditório do TJ, em Porto Velho. O objetivo do evento foi aproximar do cotidiano de trabalho no Judiciário a prática sustentável de reaproveitar o que antes ia para o lixo. "Nós precisamos da ajuda da sociedade, pois o nosso trabalho faz bem para todo mundo", explicou Santos, que é representante da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis da Vila Princesa (Ascavip Sol e Luz).

A entidade, formada por catadores que atuam no aterro sanitário municipal (lixão), reaproveita materiais desperdiçados pelas pessoas. O catador explicou que, nos prédios do Poder Judiciário em Porto Velho, servidores e magistrados podem separar papéis brancos, garrafas plásticas (PET), latinhas de alumínio e outros metais, que não podem ser misturados a madeiras. Sacolas plásticas, chamadas pelos catadores de "filmes", também são reaproveitadas. De qualquer cor e tamanho, não precisam estar limpas ou inteiras. O papel não pode ser misturado a copos descartáveis utilizados com água ou café.


Papéis brancos


No caso dos papéis, entretanto, não é recomendado amassar. Apenas rasgá-los ou picotá-los, e somente os de cor branca. Isso porque o material de outras cores não tem mercado na região. O mesmo alerta foi feito por Ana Correia, da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Unidos pela Vida, que há três anos trabalha com o reaproveitamento do que antes ia para o lixo. Atualmente cerca de 35 famílias estão cadastradas na associação.


Só na capital


Segundo o diretor da Diseg, Antônio Mourão, será retomada na próxima segunda-feira, 20, a coleta seletiva dos materiais. Papéis, plásticos e o lixo orgânico devem ser separados. Por meio de um termo de compromisso firmado entre o TJRO e a prefeitura da capital, esse material colhido será levado semanalmente a essas duas associações. Mais informações sobre o projeto serão disponibilizadas em breve na intranet.

Fonte: Ascom
 

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