Sábado, 27 de novembro de 2010 - 17h51
O candidato a coordenador de Previdência do IPAM disse ontem em entrevista que irá solicitar do Tribunal de Contas do Estado uma auditoria no Fundo de Assistência do servidor municipal de Porto Velho. Segundo ele, há indícios de que várias irregularidades tenham sido praticadas em 2010 a ponto de ter comprometido em 100% o orçamento do fundo para este ano.
Segundo Raimundo Nonato somente uma auditoria independente poderá apontar as irregularidades que teriam sido praticadas pela Presidência do Instituto. “Vou evitar falar em nomes, mas o que hoje ocorre no IPAM é uma verdadeira sangria do fundo que envolve não somente pessoas do Instituto. A auditoria vai apontar quem está se beneficiando com esse esquema de corrupção dentro do IPAM”, denunciou o sindicalista.
Ao defender a auditoria, Raimundo Nonato da CUT lembrou que foi somente através de um levantamento feito por auditores da Previdência Social é que foi possível constatar uma dívida de R$ 49,4 milhões que a Prefeitura de Porto Velho tinha como o Instituto de Previdência. Hoje a dívida foi reconhecida e negociada em R$ 57,58 milhões. Após a Prefeitura, a Câmara também se viu obrigada a também negociar sua dívida com o IPAM, avaliada em R$ 9,5 milhões.
“Hoje defendo minha candidatura porque o trabalho não foi terminado. As dívidas que foram negociadas com a Câmara e Prefeitura precisam ser acompanhadas o pagamento de suas parcelas, independente da contribuição mensal. O cumprimento dos acordos precisa ser acompanhado, pois a negociação só terá eficácia se efetivamente o Executivo e o Legislativo pagarem suas dívidas”, ressaltou.
Negociata
Raimundo fez outra denúncia grave de algumas situações no IPAM. Em 2008, ele acabou tendo o mandado de Presidente do Conselho Previdenciário do IPAM por uma armação feita pelo presidente do IPAM, a atual chefe de gabinete Miriam Saldanha. A armação, segundo Raimundo Nonato da CUT, foi para garantir um encontro de contas fajuto, através do processo 1534/2007, que deixaria o IPAM devedor da Prefeitura e não credor, como mais tarde se comprovou com a auditoria do Ministério da Previdência.
“A minha destituição do Conselho Previdenciário significaria para a Prefeitura e para o IPAM um alívio. A partir dali, eles continuaram fazendo atos ilegais porque estavam livres, já que o meu sucessor foi cooptado para agir contra os interesses do servidor público e dar anuência aos desmandos”, denunciou. O sucessor de Raimundo Nonato da CUT foi o ex-vereador Afonso Florêncio que recebeu, uma generosa indenização dos cofres públicos do IPAM. “O senhor Afonso recebeu irregularmente mais de R$ 138 mil como subsídio de aposentadoria. Afonso foi sub-chefe de Gabinete da administração Tomás Correia e já foi aposentado e não tinha mais nenhum direito a receber. Tanto é que, ele chegou a entrar com um processo na própria Prefeitura e seu pedido foi negado. Porque então o IPAM pagou?”, questionou.
Para Raimundo essa denúncia é mais um fato que precisa ser investigado e que demonstra a forma como o IPAM vem sendo manipulado pelo Executivo. “O servidor municipal precisa observar bem quem são os candidatos que defendem a moralidade nessas eleições do instituto. Tem gente que vai se candidatar, mas sempre jogou do lado dos patrões e nunca pensou na categoria. Fiquei 10 anos longe do IPAM e nesse período ninguém que ocupou cargos estratégicos na administração procurou negociar a dívida e denunciar as manobras dos poderosos”, ressaltou.
Raimundo Nonato da CUT finalizou dizendo que todas as irregularidades que estão sendo cometidas no IPAM devem ser apuradas. Caso isso não aconteça, os servidores municipais irão sentir em pouco tempo, os anos de desmandos principalmente para quem vai se aposentar ou mesmo quem precisar de assistência médica. “O IPAM é do servidor, é nosso, precisa ser fiscalizado. Estão usando o IPAM como se fosse negócio pessoal. Precisamos colocar para fora e denunciar o que ocorre dentro da instituição, antes que seja tarde demais”, finalizou.
Fonte: Jornal Alto Madeira
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