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Qualidade do ar em Rondônia começa a ser debatida



Reunir informações sobre as emissões de poluentes em Rondônia, Mato Grosso e Acre e formatar um documento que contemple a realidade amazônica, para contribuição ao Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (Pronar). Esses serão os primeiros passos dados após a 1ª Reunião de Trabalho da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar, que reuniu semana passada, no Centro Regional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho, representantes das áreas de meio ambiente e saúde dos três estados e assessores do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O encontro ocorreu devido à necessidade dos três estados discutirem o monitoramento do ar, principalmente devido às queimadas, que ocorrem entre julho e outubro, arriscando a saúde da população e o meio ambiente. “A poluição das queimadas não é relacionada imediatamente com a saúde humana pela população, por isso, muitos não se dão conta do mal que o ato de atear fogo pode fazer a si mesmo”, explicou Rudolf de Noronha, do MMA. Segundo ele, o Pronar teve, por enquanto, mais contribuições dos estados do sul e sudeste e agora a proposta é contemplar a região norte, que se difere seja pela natureza das emissões de poluentes, seja pela escala do território afetado. Para Luciana Teles, analista do Sipam, a longo prazo o ideal seria estabelecer um grupo de pesquisa que levantasse dados em campo, identificasse as fontes de emissões e discutisse os resultados, visando as ações de redução. “Será necessário realizar um inventário de emissões para detectar de onde vêm os poluentes já que além das queimadas, há ainda poluição de carvoarias, lagos de hidrelétricas, madeireiras e serrarias, entre outros”, revela.

Por enquanto, os estados mantêm ações isoladas em relação à qualidade do ar. No Acre, foi instalada uma estação para medição de material particulado e ozônio pela Fundação Oswaldo Cruz e o monitoramento da saúde se faz no Hospital de Urgência de Rio Branco. Em Rondônia, o Hospital Cosme e Damião monitora o aumento dos índices de doenças respiratórias em crianças durante o período das queimadas e uma estação está sendo instalada com auxílio da Universidade de São Paulo (USP). Já o Mato Grosso tem uma estação móvel, que tem coletado os índices de material particulado e monóxido de carbono em diversas cidades. Após o encontro, o Sipam se propôs a servir como um banco de dados onde toda a informação sobre qualidade do ar ficaria disponível à população.

Fonte: Vanessa Ibrahim

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