Segunda-feira, 5 de março de 2007 - 20h08
Centenas de professores federais do ex-Território beneficiados pela ação da isonomia têm encaminhado diariamente manifestações de apoio ao SINTERO por discordarem da maneira como o pagamento da ação vem sendo tratado por dois deputados e por servidores que disputaram e perderam a eleição do sindicato. A professora Adelina Jacob, lotada na Escola Cláudio Manoel da Costa, em Porto Velho, foi uma das que se manifestaram a favor do SINTERO confirma que não há discordância em relação à substituição do advogado nem quanto aos cálculos aprovados em assembléia da categoria e homologados pela Justiça. Os próprios servidores são unânimes em considerar vazia e sem propósito a polêmica que se instalou sobre o assunto. "Fomos nós quem decidimos em assembléia da categoria destituir o advogado e optar pelos cálculos mais justos", dizem.
A professora Adelina Jacob confirmou, inclusive em depoimento na Justiça do Trabalho, que o sindicato agiu com total transparência no caso da isonomia. "Eu participei de todas as assembléias realizadas em Porto Velho e acompanhei todo o processo. A direção do sindicato explicava cada passo do processo e quando havia alguma decisão a ser tomada, colocava em votação e os próprios servidores decidiam", disse.
Adelina Jacob destacou que na assembléia que substituiu o advogado da ação a decisão foi unânime. "Nós não agüentávamos mais tanta demora para recebermos a ação e tomamos conhecimento que o advogado Luiz Felipe estava vendendo os créditos e recebendo a parte dele. Na verdade estávamos sendo iludidos com valores astronômicos que jamais receberíamos". Segundo ela, na assembléia que discutiu os cálculos a direção do SINTERO apresentou todos os critérios e parâmetros para o pagamento da ação. "A União concordava em pagar os novos cálculos, e aos servidores foi facultado concordar ou não com os valores apresentados. Eu entendi que o valor era justo e votei a favor. Ninguém que estava na assembléia votou contra", completou.
No depoimento prestado perante a Justiça do Trabalho, a professora Adelina confirmou que "os cálculos apresentados nas assembléias eram individualizados de acordo com o nível de cada professor. Se o servidor tivesse dúvida poderia ir ao sindicato e conferir o seu cálculo". Consta ainda do depoimento que "no primeiro cálculo apresentado o valor foi bastante alto, tendo a depoente se surpreendido, razão pela qual questionou o advogado Luiz Felipe". Segundo ela, o advogado informou que "o mesmo teria sido calculado com alguma 'gordurinha' para poder negociar, tendo, na ocasião, a depoente se manifestado que não gostaria que nenhum brasileiro pagasse um só centavo de algo que não fosse seu direito".
Assim como a professora Adelina, centenas de outros servidores federais do ex-Território consideram que o que se pretende agora é fazer barulho em torno de um assunto que só diz respeito aos próprios servidores. "O que os servidores decidem em assembléia da categoria não cabe a deputado questionar. Se houvesse algum problema nós mesmos questionaríamos na instância apropriada, que é a assembléia do nosso sindicato", finalizaram.
Fonte: adercio dias
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